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Madeira

Sindicato exige revisão "séria" da carreira de Vigilante da Natureza na Madeira

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Foto arquivo DIÁRIO (2005)

A Delegação da Madeira do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas critica a revisão da carreira de Vigilante da Natureza por parte do Governo Regional em 2021 e exige uma nova actualização, desta vez "séria, com o objectivo claro de valorizar e dignificar os profissionais que são nada mais que o rosto nas Áreas Protegidas do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza". 

Em nota emitida no dia que antecede o Dia Mundial do Vigilante da Natureza, a estrutura sindical critica a criação de uma carreira unicamente regional, "que não valorizou e dignificou os Vigilantes da Natureza na Madeira, bem pelo contrário, constituindo uma carreira, especial, com funções únicas, com responsabilidades únicas, pior que as carreiras gerais da função pública".

Nelson Pereira, coordenador da delegação regional, afirma que o sindicato "aguarda que agora este Governo passe das palavras bonitas e floridas, dos dias comemorativos, aos actos, que siga o caminho traçado pelo programa de governo e reveja a carreira de Vigilante da Natureza". 

Um bem-haja, a todos os Vigilantes da Natureza espalhados pelo mundo, pelos Vigilantes da Natureza do Continente e dos Açores e um bem-haja muito especial para os Vigilantes da Natureza da Madeira, que se empenham com grande esforço e dedicação ao serviço do património natural da Madeira. Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas,

O sindicato recorda que estes profissionais "são a linha da frente da conservação da natureza e da biodiversidade, desde 1880, quando surgiu o primeiro Vigilante da Natureza (Park Ranger) no Parque Nacional de Yellowstone nos Estados Unidos da América. Em Portugal desde 1975, oficialmente constituído como Corpo, em 1988".