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Madeira

Chega condena "fraude" nas eleições da Venezuela e pede que a vontade da população seja respeitada

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O Chega Madeira refuta os resultados das eleições na Venezuela e insta os órgãos de governo próprio regionais, assim como o governo português, "a condenarem, nos termos mais fortes possíveis, as irregularidades e as violações dos direitos cívicos e humanos" que definiram o último acto eleitoral realizado naquele país sul-americano, o qual também define como “fraude”.

“O que se passou na Venezuela é, a todos os níveis, condenável. Temos lá a expressão da faceta mais perversa do socialismo, que recorre a todos os expedientes, incluindo a violência física e a fraude eleitoral, para garantir a sua permanência do poder", afirma Miguel Castro, presidente do Chega na Região. 

O partido teme que o nível elevado de descontentamento popular que já se faz sentir nas ruas das principais cidades venezuelanas receba uma resposta violenta e até armada da parte do regime de Nicola Maduro: “As pessoas estão nas ruas a exigir, com toda a justiça, a mudança política que tarda na Venezuela. Porém, também sabemos que há o risco do regime instalado responder aos protestos com a violência que lhe é característica, mandando prender e assassinar vozes críticas"

"A comunidade internacional não pode, de todo, permitir esta forma indecorosa de opressão política", defende o partido. 

O deputado do Chega Miguel Castro pede uma intervenção internacional para uma recontagem dos votos, "sob supervisão de instituições isentas, idóneas e verdadeiramente comprometidas com a defesa da Democracia". 

“Há um erro claro e propositado na contagem a favor do regime instalado", acusa o parlamentar, apontando que "é fundamental que a vontade expressa pela população seja respeitada".

"A Democracia não pode ser um fantoche nas mãos do regime socialista da Venezuela!”, remata.