O Chega-Madeira emitiu, ao final da noite de hoje, um comunicado em que apresenta um conjunto de quatro condições com as quais o PSD tem de se comprometer para que os deputados do Chega viabilizem o Programa de Governo, por via de uma abstenção. 

" Essas quatro condições foram: Criação de um Gabinete autónomo de prevenção e combate à corrupção; realização de uma auditoria externa das contas regionais nos últimos cinco anos, tornado público o seu resultado; criação de uma comissão parlamentar de inquérito regional, sob a coordenação do Chega-Madeira, aos apoios concedidos, nos últimos anos, pelo Governo Regional, a empresas e grupos empresariais da região e o reconhecimento público de, em caso de acusação definitiva pelo Ministério Público, a renúncia imediata de Miguel Albuquerque a todos os cargos executivos", dá conta o partido em nota enviada, há instantes, à comunicação social. 

O partido entende que estas quatro condições são da "máxima importância para que a transparência, a boa governação e, acima de tudo, a saída de Miguel Albuquerque de posições executivas esteja garantida, caso o processo no qual está indiciado sofra alterações".

Miguel Castro, líder do Chega-Madeira, aponta que "não pode aprovar um programa de um governo que coloca a sobrevivência política de Miguel Albuquerque acima dos interesses da Madeira", reforçando que "nunca aprovará um programa de governo de um executivo, no qual não esteja garantida a saída de Miguel Albuquerque, caso se venham a confirmar as suspeitas já indicadas e caso o presidente do governo não tome a iniciativa de solicitar o levantamento da imunidade parlamentar".