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Madeira

Metade da faixa corta fogo já foi intervencionada

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Com a intervenção em curso no Caminho dos Pretos, o Governo Regional conclui a intervenção em metade dos 648 hectares de terrenos públicos e privados que compõem a Faixa Corta-fogo que tem sido criada nos últimos anos, nas serras sobranceiras à cidade do Funchal.

Os trabalhos que decorrem no momento vêm complementar a gestão de combustíveis que o Executivo madeirense iniciou depois dos incêndios de 2016. Na prática estão a ser retiradas as plantas invasoras altamente combustíveis, sendo substituídas por espécies folhosas, de combustão mais lenta.

No conjunto de trabalhos inclui-se a criação de uma rede de caminhos florestais com cerca de 40 quilómetros e a instalação de 25 bocas de incêndio, num raio de 10,5 quilómetros. Esta rede hídrica é alimentada por um tanque com capacidade de 1.500 m3, entretanto criado.

Na visita ao local, Miguel Albuquerque voltou a frisar a importância destes investimentos na redução do risco de incêndio, reconhecendo, de caminho, que estes são trabalhos morosos e que exigem um cuidado continuado.

O presidente do Governo Regional notou o papel dos privados na manutenção destes espaços, bem como de algumas associações desportivas, com as quais têm sido formalizados acordos visando o usufruto do espaço e a sua consequente manutenção.

"Após a limpeza e uma forma de manter este espaço é criar zonas de recreio e lazer. Vamos criar, na zona central, um parque ecológico para as pessoas poderem usar com desportos radicais, pois isso leva a que não haja investimentos constantes com corte e manutenção", apontou o governante, notando que a intervenção wm curso representa um investimento na ordem de meio milhão de euros.

Nesse sentido, Albuquerque destacou, igualmente, a criação de um parque ecológico na zona intervencionada como um objectivo futuro.