PAN defende monitorização das estruturas de aquacultura existentes na Região
O PAN veio hoje reafirmar a sua posição relativamente à aquacultura na Região, indicando a urgência de ser feita uma monitorização das estruturas já existentes e a realização de estudos abrangentes sobre a sua eficácia e impactos. Isto porque o partido acredita que já houve tempo mais que suficiente para que tais estudos fossem conduzidos e publicados, "proporcionando uma compreensão clara dos efeitos da aquacultura no nosso mar, incluindo o fundo marinho".
O partido diz ser crucial compreender plenamente o impacto que estas actividades têm nos ecossistemas marinhos.
A monitorização contínua é essencial para avaliar e mitigar quaisquer danos ambientais que possam ocorrer, garantindo assim a proteção e preservação dos nossos recursos naturais. Além disso, o PAN considera desnecessária a instalação de unidades de aquacultura junto à costa, especialmente quando a Madeira possui uma vasta Zona Económica Exclusiva (ZEE) que pode ser utilizada para tais fins. Deslocar estas actividades para áreas mais distantes da costa pode ajudar a minimizar os impactos negativos nas zonas costeiras e nos ecossistemas sensíveis que ali existem. PAN
O PAN pretende que o impacto ambiental de tais estruturas seja reduzido ao máximo, através de uma gestão responsável e sustentada, baseada em dados científicos sólidos e numa abordagem que priorize a saúde dos nossos ecossistemas marinhos.
"Já houve tempo mais que suficiente para a realização de estudos sobre a eficácia da aquacultura e os seus impactos no mar Madeirense. É essencial que estes dados sejam publicados e utilizados para formar políticas que minimizem os impactos ambientais. A nossa prioridade é a proteção do mar e dos ecossistemas que nele habitam", considera Válter Ramos, comissário político.