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Oposicionistas no exílio acusam CNE de divulgar resultado fraudulento nas eleições presidenciais na Venezuela

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Leopoldo López, opositor venezuelano exilado em Espanha, declarou hoje que se verificou "uma fraude insustentável" nas eleições presidenciais de domingo na Venezuela. 

"O Conselho Nacional Eleitoral anunciou uma fraude e toda a Venezuela o sabe. Esta fraude é insustentável", escreveu López nas redes sociais referindo-se aos resultados divulgados em Caracas. 

Nicolas Maduro obteve 5,15 milhões de votos, à frente do candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, que obteve pouco menos de 4,5 milhões (44,2%), de acordo com os números anunciados pelo presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso.

Logo após a divulgação do resultado, a oposição venezuelana reivindicou a vitória nas eleições presidenciais com 70% dos votos, rejeitando a vitória de Maduro.

O antigo autarca de Caracas, o oposicionista Antonio Ledezma, disse, através das redes sociais, que o "triunfo" da oposição "não se pode esconder" e que a divulgação das atas das mesas de voto podem demonstrar a "derrota" de Maduro.

"A Venezuela quer paz. As Forças Armadas têm a responsabilidade histórica de não aceitar semelhante atrocidade" acrescentou referindo-se a uma eventual fraude.

Ledezma é representante em Espanha de González Urrutia e da líder oposicionista Maria Corina Machado.