Os nossos bombeiros vão receber aquilo a que têm direito, com a aprovação, no dia 25 de julho, do novo modelo de financiamento para as associações de bombeiros. 492 “solados da paz” vão ser equiparados aos sapadores, numa medida mais do que justa.

São aplicados aumentos salariais com retroativos a janeiro e deferidas regalias que já abonavam os sapadores municipais.

Com o novo regime de apoio, também vão beneficiar as corporações.

Uma medida que representa um investimento de 35 milhões de euros do Governo Regional em três anos.

E que irá ainda contemplar um Programa de Apoio ao Voluntariado: serão atribuídos suplementos de especialização formativa associados ao serviço operacional voluntário, por forma a promover a especialização da atividade dos bombeiros.

Uma medida que, sublinhe-se, teve para não acontecer. Bastaria que o Orçamento para este ano não tivesse sido aprovado. Felizmente imperou o bom senso e o Orçamento passaria, embora com os votos contra do JPP, do PS e do IL.

Na prática, viu-se quem estava contra os bombeiros e quem estava a favor. De facto, como se ouviu dizer em campanha o tempo iria mostrar quem estava a favor dos “soldados da paz”….

Miguel Albuquerque pode estar orgulhoso: mais uma promessa cumprida. Garantiu sempre que logo que o Orçamento estivesse aprovado seria melhorado o modelo de apoio aos bombeiros. Assim o fez!

Os nossos bombeiros bem o merecem. Todos eles! É muito bonito dizer-se obrigado na praça pública. Todos o dizemos. Mas, a verdade é que não bastam palavras. Estas afagam os egos, mas não pagam a comida que é preciso levar para casa. São precisas medidas práticas, como esta.

Com o novo Orçamento, haverá mais medidas práticas para benefício dos rendimentos das famílias, dos trabalhadores, das empresas: como é exemplo o subsídio de insularidade para os funcionários públicos, a pagar a 20 de setembro, os novos modelos remuneratórios para médicos e enfermeiros, a menor carga fiscal ou as várias obras fundamentais (como o Hospital Central e Universitário e a unidade de Saúde do Porto Santo) a executar.

Ângelo Silva