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Secção da Diáspora do PS apela à participação eleitoral e diz que “é tempo de mudar a Venezuela”

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A Secção da Diáspora e das Comunidades do PS-Madeira apela a todos os venezuelanos e luso-venezuelanos que se encontram em condições de votar que exerçam o seu direito de voto nas eleições presidenciais que se realizam amanhã naquele país da América Latina.

Em conferência de imprensa realizada esta manhã no Funchal, junto ao busto de Simón Bolívar, o coordenador desta estrutura do PS-M deu conta das dificuldades sociais, económicas e políticas que se têm verificado nos últimos anos na Venezuela e considerou que amanhã poderá ser um dia histórico, aproveitando para manifestar apoio político ao candidato da oposição, Edmundo González.

“Nós estamos do lado certo, do lado da verdade. Achamos que é tempo de mudar a Venezuela”, afirmou Jesús Santana, acrescentando que “é necessária uma nova liderança frente ao Governo da Venezuela, que possa construir um país melhor, para que todos aqueles que tiveram de ir embora possam voltar à sua terra natal e possam levar o País para a frente”.

A Secção da Diáspora e das Comunidades declara o seu apoio político ao candidato da oposição e, como vincou Jesús Santana, fá-lo com todo o sentido de responsabilidade, pelos mais de sete milhões de venezuelanos que saíram da Venezuela nos últimos 10 anos, pelos mais de 15 mil venezuelanos e luso-venezuelanos que residem na Região Autónoma da Madeira e por todos aqueles que se encontram na Venezuela a lutar por um país melhor.

Reforçou, por isso, o apelo para que todos os que se encontram em condições de votar – quer seja no País, quer os que se encontram na Região ou espalhados pelo mundo – o possam fazer. “Está na hora. O dia de amanhã é um dia histórico. As pessoas podem fazer ouvir a sua voz exercendo o direito de voto”, salientou.

O coordenador da Secção da Diáspora e das Comunidades aproveitou também para lançar um apelo à comunidade internacional para que esteja sensibilizada e atenta às eleições na Venezuela, de modo a evitar irregularidades relativamente ao processo eleitoral.

Jesús Santana exige ainda que, se houver uma derrota por parte do candidato do partido do Governo, os resultados eleitorais sejam reconhecidos.