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O skater Gustavo Ribeiro é a grande esperança da estreia da Missão portuguesa nos Jogos Olímpicos Paris2024, com a judoca Catarina Costa e os ciclistas Nelson Oliveira e Rui Costa, no contrarrelógio, a estarem também hoje em prova.

Depois de ter sido oitavo em street em Tóquio2020, Gustavo Ribeiro já assumiu que sonha com uma medalha em Paris, disputando as eliminatórias às 12:00 locais (11:00 em Lisboa), com a final marcada para as 17:00 (16:00).

Contudo, a prova de skate poderá ser adiada para segunda-feira, caso se mantenham as previsões de chuva para Paris, algo que também pode afetar a estreia do tenista Nuno Borges, que vai defrontar o argentino Mariano Navone, no segundo encontro da sessão da manhã, que arranca às 12:00, no court 10.

Quinta classificada em Tóquio2020, Catarina Costa será a primeira judoca lusa em ação, defrontando a alemã Katharina Menz, num combate previsto para as 10:54. O bloco das finais do judo começa às 16:00.

No ténis de mesa, Jieni Shao vai defrontar na primeira ronda a luxemburguesa Sarah de Nutte, naquele que vai ser o terceiro encontro entre as duas, sendo que a portuguesa saiu vencedora dos dois anteriores.

Manuel Grave vai começar o concurso completo de equestre, com a prova de dressage e na distante onda de Teahupo'o, no Taiti, Yolanda Hopkins e Teresa Bonvalot devem disputar a primeira eliminatória do surf, em baterias que devem acontecer já na madrugada de domingo em Portugal.

CULTURA

A banda britânica The Subways e The Legendary Tigerman, projeto do músico Paulo Furtado, são os cabeças de cartaz do festival Rock no Rio Febras, que se realiza hoje na aldeia de Briteiros São Salvador, em Guimarães.

A eles juntam-se as bandas locais e regionais Mustang, Sala 7, Zebra Libra, Imploding Stars e Les Dirty Two, que vão atuar a partir das 17:00, mais os DJ Pedro Conde, Batô (Guilherme Estevão e Jorge Vieira) e Les Dirty Two, que vão acompanhar a festa.

O Rock no Rio Febras atingiu dimensão nacional há um ano, depois de o Rock in Rio Lisboa notificar a organização para mudar de nome, alegando uso indevido da marca e concorrência desleal. De imediato, o público do festival da aldeia de Briteiros mais do que triplicou, passando de 1.500 festivaleiros na primeira edição, em 2022, para mais de 5.000, no ano passado.

Os britânicos The Subways, que se estreiam em Portugal, nome dos maiores festivais europeus, vão entrar em palco à 01:00 de domingo, depois da atuação de The Legendary Tigerman, que sobe a palco às 23:00.

O festival é de acesso gratuito e de cariz solidário, com as receitas a reverterem integralmente para a Casa do Povo de Briteiros, instituição de solidariedade social que organiza o festival.

DESPORTO

A terceira etapa da 85.ª Volta a Portugal em bicicleta sobe hoje do Crato até à Torre, ponto mais alto da Serra da Estrela, em 161,2 quilómetros, testando a liderança do suíço Colin Stüssi (Vorarlberg).

O campeão de 2023 chega à etapa rainha com 32 segundos de vantagem para o português António Carvalho (ABTF-Feirense), segundo, e 59 para Luís Fernandes (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar), terceiro.

Stüssi impôs-se na primeira etapa, que acabou no alto, no Observatório de Vila Nova, e criou já diferenças significativas para os restantes candidatos, agora obrigados a tentar recuperar tempo na Torre, a mais 'temida' das montanhas da Volta.

Esta contagem de montanha de categoria especial coincide com a meta da etapa, que sai do Crato, vila alentejana do distrito de Portalegre que se estreia na corrida, com a primeira dificuldade ao quilómetro 42, na Serra de São Miguel (terceira categoria).

Segue-se a Serra das Olelas (64,6 km), também de terceira, e a Gardunha (112,4 km), começando depois, perto do quilómetro 140, a subir a caminho da Torre

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A prova de tiro de carabina a 10 metros de equipas mistas atribui as primeiras medalhas dos Jogos Olímpicos Paris2024, mas as atenções concentram-se no ciclismo, com os contrarrelógios masculino e feminino, e nas finais de natação.

O dia começa cedo na capital francesa, às 07:30 (06:30 em Lisboa), com vários jogos de badminton, ainda que a primeira medalha só seja entregue duas horas mais tarde, com a disputa do bronze na prova de tiro, a que se seguirá a atribuição do primeiro título olímpico da XXXIII edição dos Jogos.

O ciclismo de estrada será um dos 'pratos fortes' do quarto dia de competição, apenas um após a cerimónia de abertura, com a realização dos contrarrelógios feminino e masculino, que designarão os sucessores do esloveno Primoz Roglic e da neerlandesa Annemiek van Vleuten, ausentes em Paris.

A modalidade estará ainda desfalcada do esloveno Tadej Pogacar, vencedor da Volta a França de 2024, mas a sua presença não retiraria favoritismo ao belga Remco Evenepoel para o triunfo no contrarrelógio, no qual deverá contar com oposição do compatriota Wout Van Aert, do italiano Filippo Ganna, do britânico Josh Tarling e do suíço Stefan Küng.

Saltos para a água (sincronizada a três metros), skate (street) -- que se estreou nos Jogos em Tóquio2020 -, judo (-48 kg femininos e -60 kg masculinos), râguebi de sete (final masculina) e esgrima (espada feminino e sabre masculino) também vão distribuir as primeiras medalhas, tal como sucederá com a natação.

Considerado um dos desportos olímpicos de excelência, talvez só suplantado pelo atletismo, a piscina da Arena Paris oferecerá a realização de quatro finais: 400 metros livres e estafetas 4x100 metros livres, tanto em masculinos, como em femininos.

INTERNACIONAL

LUSOFONIA & ÁFRICA

A Coligação Aliança Democrática (CAD), que apoia a candidatura do político Venâncio Mondlane a Presidente de Moçambique, realiza hoje uma marcha nacional contra a exclusão das eleições de outubro, pedindo que o Conselho Constitucional anule essa decisão.

"Vamos marchar a nível nacional, exceto em três províncias. Por questões organizacionais não se vai realizar a marcha nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Gaza, pelo menos não neste sábado", disse à Lusa Luís Mariquel, assistente de Venâncio Mondlane e coordenador nacional de comunicação e imagem da CAD.

Segundo o responsável, a CAD pretende com esta marcha apelar para que o Conselho Constitucional (CC) de Moçambique anule a deliberação da Comissão Nacional de Eleições (CNE), que excluiu a formação política do escrutínio de outubro.

A marcha pacífica vai realizar-se em oito províncias do país, nomeadamente Tete, Sofala, Manica e Zambézia, no centro, Nampula, no norte, na cidade de Maputo e nas províncias de Maputo e Inhambane, no sul de Moçambique.

A CNE excluiu a CAD das eleições gerais de 09 de outubro por não reunir os requisitos legais, anunciou em 18 de julho aquele órgão eleitoral.

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Apoiantes e opositores do regime na Guiné-Bissau convocaram para hoje manifestações, com os primeiros a contestarem a libertação de dois ex-governantes e os segundos a contestarem a dissolução do parlamento.

Tal como aconteceu em maio, a manifestação dos apoiantes do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, é convocada pela Plataforma "Firkidja di Povo" (Forquilha do Povo), enquanto a dos opositores é da iniciativa da Frente Popular com o lema "Republika I Anos" (A República é Nossa).

Os apoiantes do regime dizem que pretendem mostrar "indignação pela decisão do juiz que libertou" os ex-governantes que estavam detidos há oito meses, desde que o chefe de Estado dissolveu o parlamento da maioria PAI-Terra Ranka, liderada pelo PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), sob a acusação de pagamentos indevidos de dívidas do Estado a empresas.

A manifestação deste grupo está prevista para começar às 08:00 da manhã de hoje e vai partir da localidade da Chapa, em Bissau, até ao clube desportivo da UDIB, no centro da capital guineense.

No lado oposto está a Frente Popular, uma plataforma que junta grupos de mulheres, de jovens e de sindicatos, que anuncia uma "manifestação pacífica em todo o país e na diáspora" (estando também marcada uma concentração em Lisboa) contra a dissolução do parlamento e a manutenção da direção da Comissão Nacional de Eleições, cujo mandato consideram já ter caducado e que exige a realização de eleições no Supremo Tribunal de Justiça, que afirma "estar capturado pelo Presidente da República" e ainda a marcação da data das eleições presidenciais ainda este ano.

Na manifestação convocada para maio, cerca de 100 ativistas da Frente Popular foram detidos pela polícia na 2.ª Esquadra de Bissau, alguns dos quais estiveram encarcerados durante 10 dias.

PAÍS

Os trabalhadores da Carristur, empresa da transportadora Carris que presta serviços de turismo e formação, cumprem hoje uma greve de 24 horas, reivindicando um aumento salarial e a redução do horário de trabalho.

Convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), a greve iniciou-se às 00:00 e termina às 24:00.

No domingo -- e à semelhança do que vem acontecendo desde o dia 20 --, os trabalhadores voltam à greve parcial, que afeta as três primeiras e as três últimas horas do dia de trabalho, protesto que se manterá até haver evolução nas negociações com a empresa, disse à Lusa Manuel Leal, do STRUP.

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A associação de jovens lusodescendentes em França Cap Magellan promove hoje mais uma campanha anual de prevenção rodoviária destinada a todos os condutores de regresso a Portugal, para alertar para a segurança e vigilância na fronteira.

Na ação são esperadas as presenças dos secretários de Estado das Comunidades, José Cesário, e da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro, bem como do presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Rui Ribeiro.

Esta ação insere-se no programa "Sécur'été 2024 -- Verão em Portugal", que mobiliza jovens voluntários residentes em Vilar Formoso, Chaves e Valença, zonas de fronteira com Espanha.

SOCIEDADE

Cinco dezenas de associações de imigrantes vão discutir hoje formas de sensibilização para que se resolva a situação de milhares de "trabalhadores desesperados" que dizem ter perdido o direito a regularizar a sua situação.

Desde o início de junho que a mudança na lei "deixou na incerteza" a vida de imigrantes em Portugal, ao pôr fim a um direito que permitia a regularização de estrangeiros que já estivessem a trabalhar no país, disse a presidente da associação Casa do Brasil em Lisboa.

"As pessoas foram apanhadas de surpresa e há uma grande confusão nas suas vidas, porque não sabem o que lhes vai acontecer. Temos milhares de pessoas sem direitos garantidos, sem se conseguirem regularizar", disse Cyntia de Paula.

As 50 organizações vão tomar "decisões coletivas" no sentido de conseguir que a nova lei da imigração volte a prever o direito à manifestação de interesse.