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Madeira

Musicoterapia para “melhorar a qualidade de vida”

A terapia que recorre à música actua num contexto clínico, social e educacional, estando destinada a todas as pessoas, mas desenvolvendo um papel fundamental junto de crianças com autismo

DIÁRIO- Crianças: Musicoterapia e o papel fundamental da música no desenvolvimento das crianças
DIÁRIO- Crianças: Musicoterapia e o papel fundamental da música no desenvolvimento das crianças

Na rubrica DIÁRIO-Crianças, Sara Teixeira, musicoterapeuta e psicomotricista de profissão, sublinhou que a música é importante para o desenvolvimento de qualquer criança e que através da mesma é possível promover várias competências.

Graças à evolução a nível tecnológico e, principalmente, das técnicas de neuroimagem, a musicoterapeuta explicou que “já está comprovado cientificamente que a música tem impacto em várias áreas do cérebro, quer seja no hemisfério esquerdo, como direito e, daí a importância de a usar numa vertente terapêutica”.

Segundo a especialista, a disciplina da Musicoterapia e o diagnostico de autismo “surgiram praticamente na mesma altura e, desde o início perceberam que estas crianças tinham uma aptidão especial para a música, deixando bem patente que faz todo o sentido juntar as duas áreas”.

Vários estudos têm demonstrado ainda que a música facilita a interação social e a expressão das emoções, “que em crianças com autismo estão em défice”.

A Musicoterapia tem como objectivo principal melhorar a qualidade de vida abordando a área social, física, emocional e congnitiva, numa terapia, que como o próprio nome indica, recorre à música, que actua não só em contexto clínico, mas também social e educacional, com sessões que podem ser individuais ou em grupo

Qualquer pessoa pode recorrer a esta terapia, em qualquer fase da vida, de acordo com Sara Teixeira, que indica ainda, que pode ser utilizada numa comunidade saudável, de forma preventiva ou como um processo de desenvolvimento pessoal.

Quando questionada em que patologias pode ter um impacto positivo, referiu, a título de exemplo, que é aplicada em bebés prematuros, crianças e adolescentes com perturbações ao nível do desenvolvimento, problemas comportamentais, depressão, ansiedade, doença de Parkinson, idosos com demência, entre muitas outras.

Fique a saber o que acontece ao longo de uma sessão de musicoterapia e que dicas deixa Sara Teixeira para facilitar as rotinas com uma criança.