ADN critica falta de apoio ao sector primário
Em comunicado à imprensa, o Partido ADN – Alternativa Democrática Nacional recorda que faz hoje precisamente 2 meses que foram eleitos os 47 deputados à ALRAM e “ainda não se viu ou ouviu por parte dos partidos com assento parlamentar qualquer tentativa de apoio ao sector primário conforme prometido aquando grande parte da campanha eleitoral”.
Diz ainda que se assiste às tradicionais acções de campanha pelos mercados da RAM, a título de exemplo no mercado dos Lavradores e no mercado do Santo da Serra, onde neste último o ADN também esteve em campanha ouvindo os comerciantes, que, apesar de pagarem para lá poderem vender os seus produtos, lamentavam as más condições de higiene quando iniciavam o seu trabalho.
O ADN lamenta o facto que uma das grandes “bandeiras de campanha”, o preço da banana regional paga ao produtor, assim como o tal monopólio da Gesba, que deixaram de ser assuntos importantes de debate, assim como o abuso de outras Cooperativa que exploram os produtores.
Na nota, assinada por Miguel Pita, lembram que outra das promessas feitas para o sector primário era negociação das quotas de pesca, “mas reparamos também que nunca incluía a absurda ideia ou proposta de permitir a captura de atum a gaiado numa Reserva Natural como é o caso das Ilhas Selvagens, onde era suposto protegerem as espécies lá existentes de forma a permitir a sua reprodução em habitat reservado para esse efeito”.
“O ADN considera que esta forma antagónica de fazer política (antes e depois das eleições), não favorece em nada a confiança das populações e só afugenta ainda mais o eleitorado que se sente enganado e defraudado”, alerta, defendendo “que é necessário e urgente credibilizar a política de forma a evitar o que se passa em todo o Portugal, onde mais de 50% são abstenções e outra grande parte são votos nulos ou em branco, restando apenas uma pequena percentagem que acaba por governar com recurso a acordos pós-eleitorais.