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Madeira

ADN defende criação de uma Força Policial Regional

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O ADN emitiu hoje um comunicado dando conta da sua proposta de criação de uma Força Policial Regional, "como  resposta à insuficiência do contingente actual da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR) na Região, que, lamentavelmente, não conseguem suprir as necessidades de segurança dos cidadãos madeirenses de forma eficaz".

O partido colheu inspiração no policiamento regional criado na Catalunha e no País Basco, "onde os Mossos d'Esquadra e
a Ertzaintza demonstram elevada eficácia e uma proximidade significativa com a comunidade".

O ADN-Madeira acredita firmemente que uma polícia regional é a solução mais adequada para a nossa realidade. A criação desta força policial regional traria inúmeras vantagens para a nossa Região Miguel Pita

O ADN aponta quais as vantagens que considera ter este policiamento. Desde logo, indica a gestão descentralizada e próxima: " Estando sob a tutela dirceta do Governo Regional, esta nova força policial garantiria uma gestão mais próxima e ágil, adaptando-se rapidamente às necessidades específicas da Madeira. Esta proximidade administrativa facilitaria a implementação de estratégias e políticas de segurança mais eficazes e ajustadas à realidade local".

Por outro lado, permitiria uma resposta Rápida e Eficiente: " Uma força policial regional estaria melhor posicionada para responder de forma célere e eficaz às emergências e necessidades de segurança dos cidadãos. A capacidade de mobilizar recursos e tomar decisões localmente permitiria uma actuação mais imediata e direccionada".

Além disso, teria um conhecimento profundo da realidade: "agentes de uma polícia regional teriam um conhecimento mais aprofundado das particularidades e desafios específicos da Madeira. Esta familiaridade com o contexto local resultaria numa abordagem de policiamento mais eficaz e empática, fortalecendo a confiança da comunidade na força policial".

O partido realça ainda a coordenação e cooperação: "ao contrário das polícias municipais, que estariam sob a alçada das
câmaras municipais e poderiam enfrentar desafios de coordenação, uma polícia regional garantiria uma uniformidade de atuação e uma melhor coordenação entre diferentes áreas da região. Esta uniformidade evitaria lacunas na segurança e promoveria uma cooperação mais eficaz entre os vários serviços".

Nesse sentido, haveria uma optimização dos recursos, tendo em conta que evitava "duplicações de esforços e promovendo uma utilização mais eficiente dos meios e pessoal".

Haveria então uma aproximação com a Comunidade:  "Uma polícia regional, ao estar mais integrada na vida da comunidade,
promoveria uma maior interacção e colaboração com os cidadãos. Este relacionamento próximo fortaleceria o sentimento de segurança e confiança, criando um ambiente mais seguro e coeso".