Padre António Francisco Simões assinala 60 anos de ordenação
O padre madeirense António Francisco Simões, que esteve, durante vários anos, ligado à estrutura militar, comemora, amanhã, 25 de Julho, os seus 60 anos de ordenação sacerdotal, no que configura as suas 'Bodas de Diamante'.
Como vem sendo hábito nos últimos anos, o Coronel Capelão Simões, como também é conhecido, irá celebar a missa das 8 horas da manhã, na Sé do Funchal, aproveitando a ocasião para agradacer a Deus os seus 85 anos de idade e, sobretudo, os seus 60 anos como sacerdote.
Para assinalar o momento significativo, vai oferecer um dos sete livros por si publicados a todas as pessoas que estiverem presentes na referida celebração.
António Francisco Gonçalves Simões, natural do Estreito de Câmara de Lobos, foi ordenado no dia 25 de Julho de 1964, na Sé do Funchal, juntamente com outros dois sacerdotes, o padre Rogério Vieira, entretanto falecido; e o padre Manuel Nunes de Sousa, que posteriormente deixou de exercer as funções de sacerdote. Era bispo do Funchal, à data, D. Frei David de Sousa.
O padre António Francisco Simões ingressou no Seminário da Encarnação em 1952. Depois de ornedado, tomou posse a 14 de Agosto do mesmo ano como pároco da Paróquia do Jardim do Mar. Três anos depois, em 1967, foi designado pela Diocese do Funchal para frequentar o primeiro Curso de Capelães Militares, na Academia Militar em Lisboa, com a finalidade de ser capelão militar que acompanhava os militares portugueses no Ultramar Português. Nessa qualidade, passou por Angola e por Moçambique, encontrando-se na Escola Prática de Sargentos, em Tavira, onde assistiu ao Golpe de Estado do 25 de Abril de 1974.
Chegou a ser Secretário da Capelania Mor das Forças Armadas, bem como capelão Chefe do Exército e Adjunto da Capelania Mor das Forças Armadas. Depois de ter regressado à Madeira, em 2006, foi nomeado Vigário da Paróquia da Sé, passando, depois, em 2013, a coorperador da mesma paróquia, onde ainda se encontra a prestar serviço religioso. Mais recentemente tem sido o grande responsável pelo 'Agrupamento Mensal dos Militares Madeirenses que Serviram no Ultramar', uma iniciativa que junta, mensalmente, em diferentes paróquias da Região, os militares que prestaram serviço nas ex-colónias, durante a Guerra Colonial.
Conta, em Outubro próximo, lançar o seu oitavo livro, 'Sê mensageiro da Paz, da Justiça e do Amor Verdadeiro'.