Há 20 anos que o desemprego registado não era tão baixo
A Madeira voltou a diminuir o desemprego registado. Isso vem acontecendo nos últimos largos meses, mais concretamente após a pandemia que levou a economia madeirense a um grande retrocesso. Foi então encetado um extraordinário processo de retoma económica, visível ao nível do PIB, da redução da dívida pública, da notoriedade junto das agências de rating, da opção das empresas em se fixar na Região, nos números avassaladores do turismo.
E, também, na empregabilidade. 134 mil pessoas estão empregadas na Madeira! Nunca foram tantos! E isso deve encher-nos de orgulho. De perceber que fomos capazes de dar a volta a uma das maiores crises, muito provavelmente a maior, que a Região viveu a sua história. E de retomar um crescimento económico que vinha sendo conseguido. E não foi só recuperar. Foi conseguir ainda melhores resultados!
Em junho, os números revelados pelo Instituto Nacional de Estatística, dão conta de que apenas nas regiões autónomas o desemprego continua a descer. E entre estas, a Madeira teve mais um decréscimo assinalável (-15,3%), com os Açores a se ficarem por uma diminuição de 10,9%.
De resto, o desemprego cresceu em todas as outras regiões nacionais, mantendo tendência que já vem de trás, do governo socialista.
Na Madeira, haviam registados, no Instituto de Emprego madeirense, menos 1.211 desempregados face a igual mês do ano passado.
O valor mais baixo registado desde outubro de 2004. Ou seja, de há vinte anos.
Mas, os números do INE permitem ainda perceber que, em junho último e quando se compara com o mês anterior, houve um aumento de 10,8% nas colocações no mercado de trabalho. A este nível, realce-se, a RAM foi mesmo a única região do País a aumentar este valor.
Os dados do INE dão ainda conta de que a trajetória do desemprego jovem diminuiu, no mês em referência, 2,2% face a maio.
Números que são, sem dúvida, extremamente positivos e reveladores do mérito das políticas tomadas por cá.
Ângelo Silva