15 médicos fizeram greve na Madeira
Foram 15 os médicos afecto ao Serviço de Saúde da Região (SESARAM) que aderiram ao primeiro dia de greve geral da classe convocada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM).
De acordo com o SESARAM, em causa estão cerca de 5% dos médicos que deveriam estar ao serviço esta terça-feira, num total de 298 clínicos, entre os serviços hospitalares e os cuidados de saúde primários, sem que tenham sido registados grandes constrangimentos no atendimento aos utentes.
O DIÁRIO tentou contactar os representantes da FNAM na Região, no sentido de obter mais esclarecimentos destes números, mas sem sucesso. Da estrutura nacional houve a informação de que a adesão global rondaria os 70%, sem, contudo, ser possível apontar números específicos para a Madeira e o Porto Santo.
Amanhã a greve continua, naquele que será o seu segundo e último dia de protesto, a que se junta uma paralisação ao trabalho suplementar nos cuidados de saúde primários até 31 de Agosto, com a FNAM a acusar o Ministério da Saúde de "intransigência e inflexibilidade".
Entre as reivindicações da FNAM está a reposição do período normal de trabalho semanal de 35 horas e a actualização da grelha salarial, a integração dos médicos internos na categoria de ingresso na carreira médica e a reposição dos 25 dias úteis de férias por ano e de cinco dias suplementares de férias se gozadas fora da época alta.