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Madeira

Francisco Gomes reúne com comandante da Zona Militar da Madeira

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Francisco Gomes, deputado do CHEGA na Assembleia da República, visitou as instalações do quartel-general da Zona Militar da Madeira, onde foi recebido pelo brigadeiro-general Jorge Manuel Guerreiro Gonçalves Pedro, responsável máximo pelo comando operacional. Na visita foi acompanhado pelos deputados eleitos pelo partido para a Assembleia Legislativa Regional.

A audiência teve a duração aproximada de duas horas. Após a receção na porta de armas do quartel-general, o parlamentar madeirense participou numa sessão de apresentação e esclarecimentos da missão e atividades levadas a cabo pelos militares do comando operacional. De seguida, teve lugar uma visita às instalações do quartel-general.  

​O comando da Zona Militar da Madeira assegura o comando e controlo terrestre na Zona Militar da Madeira, assim como a preparação, treino e emprego das forças colocadas sob o seu comando. Entre as suas competências estão incluídas colaborar na vigilância e controlo do arquipélago da Madeira, em especial de áreas e pontos sensíveis, assegurar as condições para a receção de unidades de reforço, em caso de necessidade, colaborar em ações de apoio ao desenvolvimento, bem-estar e apoio militar de emergência, incluindo o apoio ao Serviço Regional de Proteção Civil da Região Autónoma da Madeira e participar em projetos de cooperação técnico-militar, no âmbito da sua tipologia de força, conforme definido superiormente.

A Zona Militar da Madeira, tal como o Exército que integra, garante a eficácia da componente terrestre das Forças Armadas, contribuindo para a defesa coletiva, para a proteção das populações e para a salvaguarda do património nacional. Com o cumprimento diligente da sua missão, a Zona Militar valoriza o nosso legado histórico, honra a Região e honra Portugal".  Francisco Gomes

Durante a visita, Francisco Gomes partilhou com o comandante da Zona Militar algumas das ideias e propostas do CHEGA para as Forças Armadas, entre as quais aumentar o Investimento na Defesa Nacional, aumentar o número de efectivos nos três ramos das Forças Armadas, rever o regime remuneratório dos militares, assegurando assim um sistema de profissionalização das Forças Armadas com base em salários que correspondam a um justo equilíbrio entre sacrifício, competência e disponibilidade e aperfeiçoar os mecanismos de reinserção dos militares na vida civil.

A juntar a estas medidas, Francisco Gomes, em linha com aquelas que têm sido as posições do CHEGA, defendeu, a revisão dos meios e procedimentos da Assistência na Doença aos Militares, a revisão do Estatuto dos Militares das Forças Armadas, garantindo, entre outros, no mínimo, oitenta e cinco por cento do valor ilíquido das Pensões de Reforma e a modernização dos equipamentos, apostando nas tecnologias digitais, inteligência artificial e robotização da guerra.

Neste momento, o investimento que o Estado está a fazer nas Forças Armadas é insuficiente e nem corresponde ao que é reportado à NATO. Sem surpresa, as condições salariais, de carreira e de trabalho dos nossos militares não são as que precisam e o único aspeto que tem impedido problemas é o altruísmo daqueles homens e mulheres que vestem e honram a farda".  Francisco Gomes

A concluir, o deputado do CHEGA na Assembleia da República sublinhou que as Forças Armadas são o melhor exemplo dos princípios que, a seu ver, devem inspirar a sociedade, como um todo, e nortear a ação política. Na sua ótica, a política tem muito a aprender com o exemplo dos militares, que não são tão valorizados e respeitados como deveria ser pela estrutura governativa.

A honra, assumida no cumprimento do dever, a lealdade como força anímica da disciplina, a disponibilidade manifestada na permanente prontidão para servir, a disciplina, como meio para atingir a unidade de esforço, e a coragem na forma como se enfrentam os riscos, são valores intemporais, que encontram a sua máxima expressão nas Forças Armadas e nesta Zona Militar".  Francisco Gomes