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Madeira

Saída de Natércia Xavier e entrada do ex-chefe de gabinete de Albuquerque na Cultura é mudança que decorre da "nova conjuntura política"

Conforme noticia o DIÁRIO neste domingo, Medeiros Gaspar vai ser o novo director regional da Cultura

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Miguel Albuquerque diz que traz "mensagem de optimismo" à festa anual do PSD no Chão da Lagoa

A saída de Natércia Xavier da Direcção Regional da Cultura e a entrada de Medeiros Gaspar, ex-chefe de gabinete de Miguel Albuquerque, para novo director, além da alteração também das lideranças da ARAE - Luís Miguel Rosa - e da Direcção Regional de Turismo - Dorita Mendonça - "são mudanças que decorrem da nova conjuntura política e das necessidades que o secretário [regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus] encontrou para cumprir os seus objectivos". Foi desta forma que Miguel Albuquerque reagiu esta domingo à notícia avançada pelo DIÁRIO sobre a nova orgânica da tutela da Economia, Turismo e Cultura.

Miguel Albuquerque, que falava à chegada à festa do PSD no Chão da Lagoa, rejeita que quaisquer mudanças estejam relacionadas, por exemplo, com o facto de Natércia Xavier ter apoiado Manuel António Correia à liderança do PSD-M.

"Tem a ver com uma decisão política e uma escolha política, são lugares de confiança política para prosseguir os objectivos", justificou Albuquerque.

De resto, Miguel Albuquerque fez um balanço rápido ao último ano:

Tivemos quatro eleições desde o último Chão da Lagoa, um congresso, foi um percurso atribulado, mas a verdade é que o partido está mobilizado, estamos no Governo, temos um Programa de Governo para cumprir, um Orçamento, portanto, os objectivos estão cumpridos. Miguel Albuquerque, presidente do PSD-Madeira

Diz que, hoje, pretende trazer uma "mensagem de optimismo, sobretudo de mobilidade e unidade do partido": "Porque temos agora uma tarefa nesta legislatura e continuarmos a cumprir aqueles que são os objectivos do partido que é o serviço à Região, à Autonomia da Região e ao desenvolvimento integral".

Sobre se esta festa será um teste à sua liderança ou se o partido está de alguma forma dividido, Albuquerque responde de forma pragmática que "um partido fraccionado não ganha em poucos meses três eleições, se estivesse fraccionado perdia".