DNOTICIAS.PT
Orçamento Regional Madeira

“O futuro dependerá em muito do que formos capazes de fazer agora”

Rogério Gouveia, secretário regional das Finanças, na intervenção que antecede a votação final global do ORAM2024

None
Foto Hélder Santos/ Aspress

“O futuro dependerá em muito do que formos capazes de fazer agora”. Palavras do secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia, na intervenção que antecede a votação final global da proposta de ORAM2024.

Assegurou que este é um Orçamento ao serviço das pessoas. É o Orçamento que persiste na estratégia de crescimento e na vontade de vencer o futuro”.

Antes criticou o “teatro encenado na discussão do Programa de Governo e da irresponsabilidade democrática de se excluírem de qualquer negociação”, e criticou a oposição pelo debate “que deveria ter como pressuposto a apresentação e a discussão de alternativas – que não surgiram -, foi expediente para calúnias e ataques pessoais inúteis e vazios”.

“Com a sua forma de fazer política, com a sua irresponsabilidade, com total desprezo por aqueles que são os interesses dos madeirenses e porto-santenses, voltam a perder credibilidade como partidos responsáveis”, referindo-se em particular ao PS e JPP. “Não têm coragem nem vontade política, para perceberem e interpretarem o seu papel”, sustentou.

“Uma caturrice que vai para além do natural confronto democrático, fica uma dúvida de natureza política: será que a preocupação destas bancadas da oposição é mais pelo insucesso do Governo do que pela legítima defesa dos interesses de todos os madeirenses e porto-santenses?”, questionou.

O interlocutor do Governo Regional assegurou que “o valor que nos guia é o da responsabilidade, que conta com a solidariedade reflectida e consciente de diversas forças políticas e a adopção de compromissos que resolvam os problemas que a realidade nos coloca, que resolvam os problemas das pessoas”.

Tirou também algumas conclusões dos três dias de debate. “Estes partidos propuseram medidas que evidenciam apenas uma certeza, a de que a despesa continuaria a crescer e de a receita continuaria a diminuir”.

Em contrapartida “o Governo volta a afirmar que sem receita orçamental, todas e quaisquer intenções governativas e de medidas a implementar não passam de simples ficção”.