Não aprovar o Orçamento em Fevereiro foi “decisão grave de lesa autonomia”
Rafael Nunes, deputado do JPP na intervenção que antecede a votação final global da proposta de ORAM2024
Rafael Nunes, deputado do JPP registou o facto histórico que é a Região ter estado até à presente data sem Orçamento aprovado. Oportunidade para reiterar criticas e acusações à maioria, por ter retirado a proposta em vésperas da sua discussão e votação, em Fevereiro último.
“Pedem a este Parlamento uma garantia de estabilidade, quando foi Miguel Albuquerque, o PSD e o parceiro coligativo CDS que, em Fevereiro deste ano, retiraram do Parlamento a proposta de Orçamento para 2024, reforçando a maior crise de instabilidade que se viveu em 48 anos de Autonomia”, apontou. Para o JPP “foi uma decisão grave, de lesa autonomia. Uma irresponsabilidade sem limites!”, afirmou.
“Não quiseram aprovar o Orçamento porque a aprovação não se encaixaria na estratégia dos interesses pessoais e partidários que ambos tinham engendrado. Tinham medo de eleições antecipadas e por isso urdiram nas costas dos madeirenses e porto-santenses traições e artimanhas para pressionar o presidente da República a não dissolver a Assembleia”.
Intervenção também aproveitada para relembrar um rol de criticas, onde não faltou a questão da linha ferry e o “engodo político” desta proposta no Programa de Governo.
