Mobilidade inter-ilhas volta à baila e localização da Casa da Música causa espanto
A mobilidade marítima para o Porto Santo voltou a estar na ordem do dia, pela voz do parlamentar do Chega, Miguel Castro, que volta a insistir numa melhor articulação entre o Governo Regional e a empresa Porto Santo Line, que assegura a ligação marítima entre as ilhas da Madeira e do Porto Santo.
O parlamentar pede soluções para o período em que o navio Lobo Marinho, que opera a ligação, vai para manutenção em doca seca. E, para tal, quer ouvir, depois, o secretário regional e os responsáveis pela concessão.
“Tenho todo o gosto em vir à comissão parlamentar” para dar respostas sobre os problemas que afectam o Porto Santo, afirmou o secretário regional, sublinhando que a concessionária já oferece alternativas para o referido período.
Sobre a recuperação da Marina do Porto Santo, é intenção do Governo Regional lançar o concurso ainda este ano, para que as obras possam avançar ainda no ano de 2025.
O socialista Miguel Brito questionou ainda sobre as soluções para a mobilidade terrestre também na ilha do Porto Santo.
E o JPP, pela voz de Luís Martins, focou também nas soluções para a mobilidade terrestre. “Existe algum plano [transportes terrestres] sem que se tenha de passar pelo Funchal?”, indagou, alegando que tal solução evitaria a perda de tempo.
Nuno Morna, da Iniciativa Liberal, falou sobre a Casa de Música da Madeira. Uma decisão de “um grupo de iluminados” que decidiu pela sua construção junto a uma ETAR. O parlamentar apontou uma série de considerações sobre os problemas da localização desta obra. “Se algum dia tiverem a infelicidade de visitar a Casa da Música da Madeira não se esqueçam de levar tampões para os ouvidos e uma máscara para o nariz”, alertou.
Na resposta ao deputado, o secretário regional pediu confiança na Engenharia da Madeira, que já tem provas dadas em vários projectos.