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Orçamento Regional Madeira

Eduardo Jesus garante que a Madeira não tem "excesso de turismo"

Foi Sara Madalena a primeira a abordar o tema na sessão de hoje. 
Foi Sara Madalena a primeira a abordar o tema na sessão de hoje. , Foto Hélder Santos/ASPRESS

O tema da excesso de turismo, que tem estado na ordem do dia, foi trazido ao parlamento regional numa manhã em que os investimentos e apostas na área da Economia, do Turismo e da Cultura estão em foco. 

O assunto foi primeiro abordado por Burno Melim, do PSD, que, referindo-se às infraestruturas e entrada" quis saber como estas foram adaptadas para a gestão do ordenamento do território, pedindo a Eduardo Jesus que esclarecesse se há ou não massificação do turismo. 

Depois, Sara Madalena, com maior incidência, voltou a confrontar o governante com o mesmo problema. A deputada do CDS/PP quis saber o que conta o Governo Regional fazer para resolver o que diz ser a "saturação" dos pontos turísticos. 

A centrista aproveitou a ocasião, também, para questionar sobre a recuperação da paisagem rural, uma das medidas propostas pelo seu partido, bem como das antigas estradas regionais. 

Sobre esses aspectos, Eduardo Jesus garantiu que a Madeira não tem "excesso de turismo", argumentando que a Região está "felizmente, a uma distância muito grande dessa realidade", falando em cálculos de indicadiores de sobrecarga por organização internacionais. Conforme apontou, o excesso verifica-se quando esse indicador se situa entre os 120 e 130, referindo que a Madeira não atinge 40. 

Disse mesmo que "o problema tem a ver com a gestão do território”, remetendo, por isso, o assunto para Rafaela Fernandes, que vai estar na Assembleia Legislativa da Madeira durante o dia de hoje. E sobre as posições assumidas neste âmbito, aludindo ao impacto que as mesmas podem ter nos mercados emissores, Eduardo Jesus diz mesmo que "estamos a dar tiros nos pés". 

O governante apontou a campanha de comunicação que tem vindo a ser feita pelo Turismo da Madeira com vista à divulgação de trilhos alternativos, em alternativa aos percursos que estão mais sobrecarregados, sugerindo que a escolha deverá recair sobre os trajectos menos procurados.