PS fala em "património invisível" no Orçamento Regional para 2024
Foi pela voz de Sancha Campanella que o Partido Socialista (PS) criticou o "“poucochinho" que o Governo Regional destinou à área da Cultura e do Património.
Num primeiro bloco de pergustas ao secretário regional de Economia, Turismo e Cultura, a deputada socialista questinou Eduardo Jesus pelos prometidos museus da Arqueologia e do Romantismo, dando conta, também, do património que carece de recuperação ou intervenção, como é o caso do Forno da Cal e da Capela de Nossa Senhora da Conceição, ambos em Câmara de Lobos, ou o Solar de Nossa Senhora da Piedade, no Jardim do Mar, bem como o Fortim do Porto Novo. Por todos os argumentos apresentados, Sancha Campanella falou mesmo em "inércia da Secretaria" liderada por Eduardo Jesus.
Também Patrícia Spínola, do JPP, não perdeu a oportunidade de perguntar pelo Museu dos Automóveis Clássicos, bem como pela falta de funcionários em alguns outros museus que se vêm forçados a encerrar espaços por não terem recursos humanos, como é o caso do Museu da Quinta das Cruzes.
Em resposta, o secretário regional de Economia, Turismo e Cultura argumentou que investimento na cultura é superior ao do ano passado. “Eu posso viver bem com 10 e não preciso ter 20”, constatou Eduardo Jesus para justificar as verbas destinadas às três grandes áreas que tutela, pedindo, mesmo, que “é preciso ser factual” e “rigoroso” na análise.
Sem eslcarecimento ficou Miguel Brito, do PS, que questinou o governante sobre o que disse ser o "abandono" da TAP em relação ao Porto Santo no Inverno IATA. Eduardo Jesus preferiu falar da Binter e da auscultação que foi feita aos agentes e à população da 'Ilha Dourada', procurando adequar a oferta às necessidades.