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Parlamento Europeu elege vice-presidentes sem portugueses ou extrema-direita

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Foto PE

Os eurodeputados elegeram hoje, na cidade francesa de Estrasburgo, 14 vice-presidentes para a primeira metade da nova legislatura do Parlamento Europeu, sem que qualquer português esteja na lista, nem qualquer eleito da extrema-direita.

Devido à necessidade de uma maioria absoluta de 333 votos expressos, foram eleitos na primeira volta cinco socialistas (S&D), seguindo-se três elementos do Partido Popular Europeu (PPE), dois liberais (Renovar a Europa) e um eurodeputado dos Verdes.

Na segunda e última volta, que implicou uma maioria absoluta de 305 votos, juntaram-se dois elementos do Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) e um eurodeputado da Esquerda Europeia.

Os dois candidatos pelos Patriotas pela Europa - Fabrice Leggeri e Klara Dostalova - não conseguiram recolher apoios suficientes, tal como Ewa Zajaczkowska-Hernik da Europa das Nações Soberanas, afastando, assim, a extrema-direita dos lugares de vice-presidentes.

Desta vez, nenhum eurodeputado português foi eleito para os cargos, depois de o socialista português Pedro Silva Pereira ter sido vice-presidente entre 2019-2024.

A maltesa Roberta Metsola foi hoje reconduzida na presidência da assembleia europeia no arranque da 10.ª legislatura, que resultou das eleições de junho.

Eis a lista completa dos vice-presidentes:

Katarina BARLEY (S&D, Alemanha)

Pina PICIERNO (S&D, Itália)

Victor NEGRESCU (S&D, Roménia)

Javi LÓPEZ (S&D, Espanha)

Christel SCHALDEMOSE (S&D, Dinamarca)

Sabine VERHEYEN (PPE, Alemanha)

Ewa KOPACZ (PPE, Polónia)

Esteban GONZÁLEZ PONS (PPE, Espanha)

Martin HOJSÍK (Renovar a Europa, Eslováquia)

Sophie WILMÉS (Renovar a Europa, Bélgica)

Roberts ZILE (ECR, Letónia)

Antonella SBERNA (ECR, Itália)

Nicolae STEFANU?A (Verdes, Roménia)

Younous OMARJEE (Esquerda Europeia, França)