Foi uma corrida aos desinfectantes e as escolas foram obrigadas a tomar medidas preventivas. A pandemia de Gripe A estava em força, há 15 anos, sendo que as medidas tomadas em muito se assemelhavam àquelas que foram mais tarde tomadas aquando da pandemia de covid-19.

Segundo dava conta o DIÁRIO, na edição de 15 de Julho de 2009, os alertas feitos pelas autoridades de saúde em relação à prevenção da covid-19 estavam a surtir efeito. Nas farmácias registava-se uma maior procura por produtos desinfectantes, tanto que, a nível nacional, estimava-se que a venda tivesse aumentado cerca de 300%.

A maioria dos madeirenses optava pela higienização das mãos como forma preventiva da Gripe A. O uso de máscara aumentou, mas nada comparado com o que se viveu aquando da covid-19.

Estava ainda fisponível o ‘Tamiflu’ (Oseltamivir), único anti-viral conhecido para tratar o H1N1, mas esse produto registou pouca procura, até porque para a sua aquisição era necessária prescrição médica.

Os apelos iam no sentida da desinfecção e higienização das mãos, distanciamento social e a vigilância de viajantes, por forma a perceber se, após o período de incubação, se manifestavam os sintomas.

Estas mudanças de hábito aconteciam quando na Região apenas existia a confirmação de um caso de Gripe A. Outros dois casos, a 15 de Julho, encontravam-se em estudo. Todos diziam respeito a pessoas que tinham viajado recentemente.

As escolas eram agora chamadas a tomar medidas preventivas, nomeadamente através da disponibilização de álcool gel para desinfecção das mãos. Os estabelecimentos de ensino eram ainda informados de que o encerramento só deveria ocorrer se existisse o elevado número de casos confirmados ou suspeitos.

No fundo, a maioria destas medidas preventivas foram as mesmas que se tomaram aquando da pandemia de covid-19. Os hábitos acabaram por se perder, como a correcta higienização das mãos, algo que teve de ser retomado em 2020.