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Biden pede calma ao país depois de atentado contra Trump

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Foto EPA/BONNIE CASH / POOL

O Presidente dos Estados Unidos pediu calma ao país e afirmou que a política não é um "campo de morte", na sequência do atentado contra o adversário republicano Donald Trump,

"Quero falar-vos esta noite sobre a necessidade de baixar a temperatura da nossa vida política", disse Joe Biden, num discurso a partir da Sala Oval da Casa Branca, no domingo.

"Todos nós enfrentamos um período de teste à medida que nos aproximamos das eleições [presidenciais, em novembro]. Quanto mais altos os riscos, mais quentes as paixões", acrescentou o democrata.

"Por mais fortes que sejam as nossas convicções, nunca devemos permitir que elas resultem em violência. (...) É altura de nos acalmarmos", afirmou.

No sábado, num comício em Butler, na Pensilvânia, o ex-presidente norte-americano Donald Trump, de 78 anos, foi alvejado numa orelha.

No ataque, que o FBI disse ter sido uma tentativa de homicídio, morreu um apoiante e dois ficaram gravemente feridos.

O FBI identificou o autor dos disparos como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, abatido no local.

"Não há lugar na América para este tipo de violência, para qualquer tipo de violência, nunca, ponto final, sem exceções. Não podemos permitir que esta violência seja normalizada", afirmou Biden.