Escola da Felicidade
Agora que o ano letivo terminou e a primeira fase dos exames nacionais do 12.º ano já passou permitam-me contar uma história…
“Era uma vez uma escola conhecida por “Escola da Felicidade”, situada numa pequena cidade rodeada por montanhas verdejantes. A “Escola da Felicidade” era famosa não apenas pela excelência académica, mas também por ser um lugar onde os alunos e professores se sentiam verdadeiramente felizes e realizados.
Fátima, uma jovem professora de matemática, começou a lecionar nesta escola pouco depois de ter terminado o curso universitário. Desde o primeiro dia, Fátima ficou impressionada com a atmosfera acolhedora e vibrante da escola. Os corredores estavam sempre cheios de risos e conversas animadas e os alunos pareciam genuinamente interessados nas diferentes atividades da escola.
Fátima rapidamente notou que a felicidade na escola ia além das boas notas dos alunos e dos seus sorrisos. Fátima percebia um profundo sentimento de satisfação entre os seus colegas, uma motivação constante e um bem-estar que transcendia as paredes das salas de aula. Cada professor era incentivado a desenvolver as suas próprias metodologias de ensino e a inovar, tornando o processo de aprendizagem mais dinâmico e envolvente.
Numa manhã ensolarada, a professora Fátima decidiu promover uma atividade ao ar livre, no jardim da escola. Durante essa atividade, um dos alunos, o Pedro, comentou sobre como gostava de estudar ali. “Não é apenas sobre aprender matemática, é sobre como você nos faz sentir curiosos e interessados”, afirmou Pedro.
A professora Fátima refletiu sobre as palavras de Pedro e percebeu que a felicidade no seu trabalho também envolvia a capacidade de inspirar e motivar os alunos. Era sobre criar um ambiente onde todos se sentiam valorizados e parte de uma comunidade. Nesta escola cada conquista era celebrada, e cada desafio, enfrentado com união e determinação.
A direção da escola acreditava que o bem-estar dos professores era crucial para o sucesso dos alunos. Promoviam atividades de integração, ofereciam programas de desenvolvimento profissional e, principalmente, escutavam as necessidades e sugestões de todos. Este ambiente positivo refletia-se no bom percurso dos alunos: as notas eram altas e o interesse pela aprendizagem constante.
Os anos foram passando e a professora Fátima entendeu que já tinha dedicado uma parte significativa da sua vida ao trabalho, e encontrar felicidade neste percurso era fundamental, especialmente para as novas gerações de professores que procuravam mais do que apenas um emprego: queriam um propósito, um ambiente saudável e a oportunidade de fazer a diferença.
Num evento de fim de ano, a professora Fátima foi chamada ao palco para receber um prémio pela sua inovação no ensino da matemática. Ao olhar para a assistência, a professora Fátima viu sorrisos sinceros e olhares de orgulho. Naquele momento, a professora Fátima sentiu uma profunda gratificação e entendeu que a felicidade no trabalho era a soma de muitas pequenas coisas: o respeito mútuo, a colaboração, o reconhecimento e, acima de tudo, a sensação de fazer parte de algo maior.
E assim, a história da professora Fátima e dos seus colegas continuava a mostrar que a felicidade no trabalho não era um mito, mas uma realidade alcançável, uma realidade onde cada dia trazia novas oportunidades de aprender, crescer e, claro, ser feliz.”
Eu sei que é, infelizmente, apenas uma história, mas era tão bom se fosse verdade, não era?
Assim… que todos os dias nas escolas da nossa região, os nossos professores sejam felizes e que em conjunto com os alunos possam “FAZER A DIFERENÇA!”
José Augusto de Sousa Martins