Trânsito na Madeira
Há demasiados veículos rápidos e poucas distâncias entre eles devido à falta de medições por radar das velocidades e distâncias entre veículos, o que possivelmente provoca acidentes.
Devido à falta de fiscalizacão e à consequente ausência de sanções com coimas, o comportamento de muitos automobilistas é desenfreado.
Como resultado, temos uma pista que se assemelha a um rali. Todos os dias mais veículos e mais acidentes, mais feridos e mais trânsito congestionado.
A via rápida da Madeira parece uma pista de rali, onde carros de aluguer, carros privados, camiões, motas e autocarros se perseguem uns aos outros.
Há inúmeros sinais de velocidade com alternância de 70 km/h , 80 km/h , 90 km/h que poderiam ser eliminados se houvesse um limite de velocidade geral, de talvez principalmente 70 km/h , o que também ofereceria mais segurança e fluidez ao transito.
Além disso, há também o sinal exclusivo da Madeira para conduzir sempre 10 km/h mais depressa em caso de piso seco, o que é demasiado permissivo.
Em alguns troços da via rápida, a velocidade é demasiado elevada (ex: os dois últimos túneis e mais abaixo para a saída em direção ao leste Caniço de Baixo, No. 16 )
Há muitas entradas e saídas muito complicadas (ex: Monte/São Roque No. 11, entrada e saída combinadas em direção ao oeste) onde os carros podem passar com uma velocidade demasiado elevada.
Basicamente, existe uma sensação de impunidade na Madeira em comparação por exemplo com o continente.
Esta impunidade estende-se a todas as zonas da Madeira onde se pode conduzir a alta velocidade sem restrições e pôr em perigo as pessoas.
As multas parecem existir apenas no parqueamento. E até aí não existe consenso. Não são multas por parar em linhas amarelas e mesmo em curvas. Nós somos multados quando não temos bilhete de estacionamento.
Muito está a ser discutido nos meios de comunicação social. O tema da redução dos acidentes, as causas dos acidentes e a forma de os combater parecem não ter importância.
Já enviei um e-mail à DRET e à Vialitoral para pedir uma reunião. Não recebi qualquer resposta.
Porque não dar a esta ilha paradisíaca um ambiente rodoviário calmo, seguro e sereno?
Por que razão não há uma sensibilização para este assunto, que provoca diariamente ferimentos e danos materiais até acidentes mortais.
Henning Voges