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Madeira

Chega denuncia desequilíbrios sociais e critica subsidiodependência

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O grupo parlamentar do Chega Madeira alertou este sábado, 13 de Julho, que a Região "continua a enfrentar níveis inquietantes de pobreza", apontando para os desequilíbrios sociais existentes. 

Durante a Festa da Lapa, no Paúl do Mar, onde o partido esteve a desenvolver contactos com a população, o líder do Chega, Miguel Castro, lembrou que "a força da economia não se mede só nos milhões que certas empresas facturam, mas na qualidade de vida da maioria das pessoas", considerando que, nesse aspecto, a Madeira "tem falta de justiça e equilíbrio, pois os níveis de pobreza persistem, incluindo a chamada pobreza escondida".

O Chega expressou ainda a suas preocupações no que toca ao mercado de trabalho e à presença cada vez maior de cidadãos estrangeiros na Região para colmatar a falta de mão-de-obra. Segundo o partido, "nem tudo é o que parece", fazendo referência a casos de subsidiodependência, que "lesam o erário".

Não podemos ser uma sociedade onde uns trabalham para suportar quem não quer trabalhar. Fala-se muito que não há gente para trabalhar, mas todos sabemos que há quem prefira ficar em casa, a receber apoios, do que ir trabalhar de forma séria. Isto não pode ser! Miguel Castro 

Para combater tais desequilíbrios no mercado de trabalho, o líder do Chega Madeira apela a um reforço na fiscalização "para que os subsídios sejam apenas para aqueles que, por doença, impossibilidade médica ou comprovada necessidade, precisam das ajudas do governo". 

"Tem de haver equilíbrio e justiça na atribuição dos apoios", apela Miguel Castro.