Políticas de longevidades falham na Madeira
Gonçalo Jardim, enfermeiro especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria, interveio na conferência RE:PENSAR A MADEIRA - O Orçamento para lá dos números, fazendo incidir a sua intervenção nas questões da saúde mental e do envelhecimento.
Lembrou a questão das altas problemáticas, ligadas à pobreza económica e pobreza social.
Neste último aspecto, destacou a habitação como razão para o abandona dos familiares nas unidades de saúde. As famílias não conseguem ter os familiares dependentes em casa, devido às condições das habitações e dos recursos humanos. O que falha são as políticas de longevidade.
As políticas estão mais viradas para a terceira idade, quando deveriam estar direccionadas para a promoção da saúde, já antes, muito antes.
O serviço de Urgência, onde trabalha Gonçalo Jardim, tem pessoas a residir. “Isto é impensável”. São pessoas com alta médica e que lá continuam.