DNOTICIAS.PT
Madeira

ADN aponta injustiça da atribuição do subsídio de insularidade apenas aos funcionários públicos

None
Foto Arquivo/Miguel Espada/ASPRESS

O ADN diz não estar contra a atribuição do subsídio de insularidade, no valor de 662 euros, aos funcionários públicos, mas aponta a injustiça para com os aqueles que trabalham para o privado. Miguel Pita afirma que "uma vez mais assistimos a uma desigualdade de circunstâncias e tratamentos impostos a pessoas que habitam e laboram na mesma RAM e deveriam ter tratamentos idênticos ou equiparados".

Além disso, o partido considera que o 'timming' desta medida tem "o intuito de reforçar a posição do Governo Regional perante o seu eleitorado (funcionários públicos), num momento de instabilidade e falta de credibilidade política deste executivo, mais concretamente na pessoa do Presidente do Governo Regional".

É óbvio que a arrogância e prepotência do "quero, posso e mando" do Dr. Miguel Albuquerque voltou em força, ainda mais após o evidente apoio do tal Partido Político de Extrema Direita que em campanha eleitoral apelou ao voto para "mudar" a Madeira, mas que afinal representam apenas mais do mesmo e optaram por trair o seu próprio eleitorado oferecendo a tal "maioria absoluta" parlamentar que o PSD/CDS não conseguem de forma democrática nas urnas de voto.   Miguel Pita

No comunicado enviado às redações, Miguel Pita alerta aos funcionários dos privados para a  importância que nos actos eleitorais "exerçam o seu direito e opção de voto em detrimento da manifestação de descontentamento através da abstenção, voto nulo ou em branco, pois aqui têm um sinal claro de que existe uma dualidade de critérios e tratamentos entre quem trabalha para o governo e (naturalmente) elege sempre o mesmo Partido Político, comparativamente aos que trabalham para o sector privado e que através do voto podem equilibrar esta e outras situações injustas na nossa sociedade regional".