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Condenado a sete anos e meio por fogos em caixotes de lixo e ecopontos em Guimarães

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O Tribunal de Guimarães condenou a sete anos e meio de prisão efetiva um arguido que incendiou vários ecopontos e caixotes do lixo em diversas zonas da cidade, anunciou hoje a Procuradoria-Geral Distrital do Porto (PGDP).

Em nota publicada na sua página da Internet, a PGDP refere que o coletivo de juízes condenou o homem, em cúmulo jurídico, à pena única de sete anos e seis meses, pela prática de cinco crimes de incêndio e de dois crimes de dano qualificado.

O tribunal deu como provado que o arguido, entre as 05:30 e as 07:50, de 24 de dezembro de 2022, "ateou fogo a três ecopontos e a um caixote de lixo indiferenciado, em Urgezes, Guimarães, a um veículo automóvel pronto para desmantelamento no Centro de Abate de Veículos da Rodovia Covas, Guimarães, e a um outro ecoponto em Creixomil, Guimarães", distrito de Braga.

"Fogo que no caso dos ecopontos alastrou do contentor onde fora ateado aos demais, consumindo-os, e no caso do veículo automóvel, a outros também para desmantelamento que se encontravam junto ao mesmo, consumindo-os igualmente", explica a PGDP.

O Tribunal de Guimarães deu também provado que, pelas 03:30, de 26 de março de 2023, em Azurém, "o arguido tornou a lançar fogo a um ecoponto, dando causa à completa destruição dos três contentores que o compunham".

"Em cinco das situações de ateamento de fogo [dois ecopontos em Urgezes, a do centro de abate, a de Creixomil e a de Azurém], o tribunal considerou que o fogo poderia ter-se propagado a outros bens de valor elevado, nas imediações e, até, a edifícios habitacionais", lê-se na nota da PGDP.

A leitura do acórdão ocorreu em 28 de junho.