“A única maneira de credibilizarmos o regime é que a Justiça actue de forma eficaz”
Ainda no balanço do primeiro mês do POCIR, Miguel Albuquerque reagiu às palavras de Lucília Gago.
Relativamente à entrevista dada pela procuradora-geral da República, que falou sobre vários casos mediáticos, inclusive o da alegada corrupção na Madeira, Miguel Albuquerque considera que “temos de trabalhar nas reformas necessárias no sentido de conseguir duas coisas: a independência do poder judicial e que os direitos, liberdades e garantias do cidadão sejam salvaguardados. É nesse balanço que a justiça funciona e não para fazer circos”.
“A única maneira de credibilizarmos o regime é que a Justiça actue de forma eficaz com respeito pelo núcleo central dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, como existe no Estado Democrático, e que as pessoas que são averiguadas não sejam linchadas na praça pública para promoção, muitas vezes de egos ou promoção de determinadas forças políticas ou para ajudar jornais e revistas que vivam do sensacionalismo”, acrescentou.