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Madeira

PCP defende Subsídio de Insularidade para todos os trabalhadores da Região

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O PCP Madeira desenvolveu esta quarta-feira, 10 de Julho, um conjunto de acções de contacto com empresas do sector privado, uma ocasião para defender todos os trabalhadores tenham acesso ao subsídio de insularidade nas mesmas condições que os trabalhadores da administração pública.

Ricardo Lume, dirigente da estrutura política, alerta que "a insularidade distante comporta sobrecustos, na relação comparativa com o continente português, para o exercício das mesmas actividades, no acesso a bens e serviços". De uma forma geral, "o nível de preços dos bens necessários para o consumo atinge um nível de preços superior ao verificado no continente", disse. 

O comunista considera não ser aceitável que o Governo Regional, "por submissão aos interesses dos grupos económicos privados, não garanta um tratamento igual a todos os trabalhadores da Região".

"Não existem madeirenses de primeira nem madeirenses de segunda", defende.

Se aos trabalhadores da Administração Pública Regional e Local, justamente é atribuído um subsídio de que segundo a proposta do Orçamento da Região para 2024 corresponde a um suplemento remuneratório de 662€ para fazer face à insularidade distante porque razão não é reconhecido aos trabalhadores do sector privado direito ao subsídio de insularidade? Será que existem trabalhadores na Região que têm custos de insularidade e outros vivendo no mesmo arquipélago não têm? Será que os trabalhadores da adminstração pública e os trabalhadores do sector privado não fazem compras nos mesmos supermercados? Será que na aquisição de uma habitação ou no pagamento da renda de casa tanto os trabalhadores do sector público e do sector privado não têm os mesmos custos? Ricardo Lume, PCP