Israel pede mais sanções para o Irão durante cimeira da NATO
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, que está em Washington para participar na cimeira da NATO, insistiu na necessidade de impor novas sanções ao Irão, durante reuniões com homólogos dos Estados Unidos, Alemanha e Canadá sobre .
"O nosso inimigo também é o vosso. Os mísseis e 'drones' iranianos que nos ameaçam são entregues à Rússia e também vos ameaçam", afirmou Israel Katz, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita.
Katz reuniu-se na terça-feira com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e com as ministras dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, e do Canadá, Mélanie Joly.
Hoje, Katz deverá encontrar-se com a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, e outros ministros dos Negócios Estrangeiros.
Segundo o gabinete de Katz, o principal objetivo de Israel na cimeira, centrada principalmente no apoio à Ucrânia, é pedir sanções que sejam "paralisantes" para o Irão e ainda que a Guarda Revolucionária iraniana seja declarada como uma organização terrorista.
Após o ataque do Irão com centenas de 'drones' e mísseis contra Israel em abril, países como os Estados e o Canadá, assim como a União Europeia (UE), anunciaram novas sanções contra o Governo iraniano.
As autoridades israelitas, no entanto, consideram essas medidas insuficientes, lembrando frequentemente que a instabilidade na região faz parte de uma conspiração iraniana para destruir o Estado de Israel.
Os 32 chefes de Estado e de Governo da NATO iniciaram na terça-feira a sua cimeira em Washington com uma cerimónia comemorativa dos 75 anos da Aliança. O anfitrião da reunião, o Presidente norte-americano Joe Biden, anunciou um grande reforço para a defesa aérea da Ucrânia por parte dos aliados.
Os líderes iniciarão hoje as sessões de trabalho desta cimeira com o objetivo de reforçar a sua política de dissuasão e defesa e, na quinta-feira, participarão num Conselho NATO-Ucrânia, assim como numa reunião com parceiros do Pacífico, em que abordarão o desafio que representa atualmente a China.