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Dia da Região Madeira

Dia não apenas para agradecimentos e louvores, mas também para reflexão

Mónica Freitas, deputada única do PAN, na Sessão Solene do Dia da Região e das Comunidades Madeirenses

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Foto Miguel Espada/ASPRESS

Para a deputada única do PAN “hoje deve ser um dia de agradecimentos e louvores, não só a todas as entidades que têm trabalhado e permitido o desenvolvimento do arquipélago, como a todos/as os/as madeirenses”.

Este 1 de Julho “também deve ser dia de reflectir. Sobre o caminho que queremos trilhar, o que ainda falta transformar e o que precisamos para permitir que a nossa beleza não se perca, que os nossos costumes se adaptem às gerações, que os/as nossos/as jovens tenham as condições que necessitam para cá ficarem e construírem os seus sonhos.

Mónica Freitas é da opinião que “há muito caminho por percorrer, na educação e sensibilização para a cidadania activa, plena, construtiva. Na consagração dos direitos humanos sem nenhum tipo de discriminação. Na reforma do sistema político que está caduco mas também na forma de ser, estar e se apresentar o trabalho partidário”, começou por apontar. Acrescentou “a revisão da lei eleitoral, com o voto em mobilidade e antecipado para todas as pessoas, o círculo dos emigrantes, garantir a representatividade do Porto Santo que tem um contexto insular muito próprio e distinto da Madeira, a lei da paridade na constituição das listas e que mais do que meros nomes, seja efectivamente uma oportunidade de permitir mais vozes femininas na política. A garantia do voto em braille” defendeu.

O mesmo relativamente à “revisão da lei de finanças regionais, alterações ao regimento, melhorando dentro da nossa autonomia, a capacidade de poder fazer mais e melhor, dentro e fora do parlamento”.

Sobre os “48 anos de autonomia e democracia”, considera que a sua evolução tem sido “lenta mas visível. Hoje estamos numa democracia que para alguns parece mais frágil mas que na realidade é como deve estar. Representativa das diferentes pessoas e causas, aberta ao diálogo e parcerias, com respeito pelas diferenças e criadora de pontes para se atingir o bem comum”, sublinhou.

Mónica Freitas não terminou sem dar conta de se sentir “feliz por estar aqui hoje e poder falar em nome do partido que represento e enquanto cidadã, madeirense, poder representar uma franja da população que como eu quer uma Madeira verde, economicamente sustentável, produtiva, onde todas as pessoas tenham os mesmos direitos e onde possamos ser exemplo”, afirmou.