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Eleições Europeias País

Chega destaca "fraca abstenção comparativamente com anos anteriores"

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O deputado do Chega Rui Paulo Sousa considerou hoje que a taxa de abstenção nas europeias, que deverá situar-se entre os 58,6% e 64,5%, foi "fraca" comparativamente com eleições anteriores para o Parlamento Europeu.

"Foi também a primeira eleição que decorreu com o sistema de mobilidade a funcionar. Apesar de alguns problemas técnicos que existiram durante o dia, no geral podemos dizer que contribuíram sem dúvida também para o próprio resultado da fraca abstenção comparativamente com os anos anteriores", afirmou o secretário-geral do partido numa curta reação à abstenção.

Rui Paulo Sousa lamentou que não tenha sido atingido o nível de participação "de umas legislativas", mas destacou a descida da abstenção face às últimas eleições europeias, em 2019.

"Isto mostra que estamos no caminho certo para combater a abstenção, que devemos continuar a tentar que todos votem, porque a democracia só é totalmente atingida quando todos cumprimos não só o nosso direito, mas também o dever de votar", defendeu.

O dirigente do Chega agradeceu também "a todos os que hoje estiveram desde as mesas de voto, vão estar nas contagens, o pessoal de informática que esteve em apoio em todo o país".

Rui Paulo Sousa destacou que estas pessoas "contribuíram para mais uma eleição que decorreu sem incidentes e num espírito democrático que é sempre muito importante".

As eleições para o Parlamento Europeu registaram hoje em território nacional uma taxa de abstenção entre 58,6% e 64,5%, de acordo com as projeções televisivas.

O Chega escolheu um hotel em Lisboa para acompanhar a noite eleitoral das europeias. Na sala onde estão para já apenas jornalistas e técnicos foi colocado um palco com um púlpito e uma faixa com a inscrição "A Europa precisa de uma limpeza".