Cerca de mil jornalistas seguem noite eleitoral no Parlamento Europeu
A noite das eleições europeias será acompanhada no edifício do Parlamento Europeu, em Bruxelas, por cerca de mil jornalistas de todo o mundo, incluindo 21 portugueses, disse à Lusa fonte oficial.
Durante a noite eleitoral, o Parlamento será transformado numa 'mega-redação', com 226 televisões acreditadas, 66 órgãos online, 33 rádios, 33 agências noticiosas e 33 jornais.
Os quatro países da União Europeia (UE) com maior presença no hemiciclo são a Alemanha, Itália, França e Espanha.
De países não-membros da UE, o Reino Unido enviou a maior delegação (17 jornalistas), enquanto o Japão e a Sérvia -- candidato à adesão ao bloco comunitário -- enviaram nove profissionais, cada.
Segundo fonte oficial, este ano a cobertura mediática subiu seis por cento em comparação com as eleições de 2019.
Há também mais televisões: foram reservadas 133 posições para diretos televisivos -- mais 23 do que há cinco anos -, das quais 70 estarão no hemiciclo, 20 na passerele Karamanlis, 33 do bar Forum e 10 na Rua Wiertz.
A partir das 18:15 locais (menos uma hora em Lisboa), o Parlamento divulga as primeiras projeções de alguns países, mas os primeiros resultados só começam a ser conhecidos depois do encerramento das urnas em Itália, às 23:00 locais (22:00 em Lisboa).
A acompanhar os trabalhos estarão 148 intérpretes, para garantir a tradução em 23 línguas e linguagem gestual internacional.
Cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 Estados-membros da UE foram chamados a votar nas eleições para o Parlamento Europeu.
Os eleitores de 20 países da UE, incluindo Portugal, votam hoje, mas as eleições arrancaram na quinta-feira nos Países Baixos e, desde então, Irlanda, Letónia, Malta, Eslováquia e República Checa também já votaram. Os italianos vão às urnas em dois dias, sábado e hoje.