Centenas de populares estão concentrados na baía de Machico para assistir ao desembarque da nau que retrata ao que aconteceu que pela primeira vez, em 1419, quando Tristão Vaz Teixeira e Gonçalves Zarco, navegadores ao serviço do Infante D. Henrique aportaram na emblemática cidade.

Um momento cénico que marca um dos momentos altos da 17.ª edição do Mercado Quinhentista que acontece desde ontem e termina amanhã, num projecto liderado pela escolha básica e secundária local.

Neste quadro representativo medieval, a recreação histórica conta como Cortejo do Dote que junta aproximadamente 50 grupos regionais, nacionais e internacionais, somando quase 700 artistas, além dos grupos de animação, mais de 1.300 pessoas estão trajadas com vestimentas da época que contribuem para tornar o espectáculo ainda mais realista num verdadeiro acto tomado por teatro de rua, malabaristas, cuspidores de fogo, músicos, equilibristas, espadachins, bobos, saltimbancos, música, danças medievais e árabes, arruadas e demonstrações de falcoaria. 

A par dos grupos regionais actuam ainda provenientes do continente os Gárgula, os Gaita Sirigaitas (estreantes no evento) e os Porbatuka, além de dois grupos de teatro e artes circences: os Kinessis Teatral e os Almanach, revela a organização.