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Eleições Europeias Madeira

PAN menos activo não deixou de apelar ao voto

Dossiers europeus de maior relevo para a Madeira foram alvo de reflexão pela estrutura regional do partido, que apresentou como candidato Válter Ramos

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Foto DR/PAN

Mesmo reconhecendo que a sua eleição para o Parlamento Europeu é bastante difícil, Válter Ramos, candidato pela Madeira na lista do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), aproveitou as duas semanas de campanha, que se misturaram com o rescaldo das Regionais, para reafirmar a importância da Europa no quotidiano madeirense.

Desta vez a campanha não primou pela aposta no contacto com a população. Só pontualmente é que tal aconteceu, tendo o PAN Madeira privilegiado a divulgação dos temas que maior interessem podiam suscitar no contexto regional através das redes sociais.

Ainda assim, esses poucos momentos foram suficientes para confirmar o pouco interesse dos madeirenses pelo sufrágio do próximo domingo, levando-o a recear um aumento da abstenção.

Mesmo para os elementos do partido, a sobreposição deste período de campanha com o exigente rescaldo das Eleições Regionais, complicou o cenário, contribuindo para a já referida menor acção e menor presença do PAN nas ruas. O cabeça-de-lista do partido, Pedro Marques, não passou pela Madeira, demonstrando, de certa forma, que a aposta passava por outras realidades que não a ultraperiferia da Europa.

"Não deixámos de nos focar nesta campanha, pois consideramos igualmente importante as Eleições Europeias", dizia o candidato ao DIÁRIO, numa espécie de balanço das últimas duas semanas. "Se a Madeira tem o desenvolvimento que tem hojoe é graças à sua integração na União Europeia", salienta o jovem madeirense, usando essa deixa como argumento para incentivar ao voto no próximo domingo. 

Temas como Juventude, Migrações ou Transportes integraram a aposta do PAN Madeira. Neste âmbito, a ligação ferry entre a Madeira e o continente não foi ignorado, tendo mesmo apontado a existências de fundos europeus, através do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), que podia agilizar o processo, não fosse "a falta de vontade política" reinante.