Uma campanha que não chegou a ser
Iniciativa Liberal não investiu na rua na Madeira para as eleições europeias de domingo
A campanha da Iniciativa Liberal na Madeira para as eleições europeias deste domingo passou quase despercebida na Região, tendo em conta também as recentes eleições regionais e todo o processo negocial que se seguiu até à formação do governo e tomada de posse.
António Costa Amaral é o candidato apresentado pela Madeira, mas a campanha deste foi realizada praticamente toda no continente, onde reside o engenheiro civil de 47 anos, membro da Comissão Executiva do partido, responsável pelo pelouro da Política Internacional.
Esta semana António Costa Amaral esteve na Madeira, veio no domingo e partiu ontem. Foi uma deslocação sobretudo para se inteirar de uma série de assuntos e realizar alguns contactos. Em acção de campanha reuniu com representantes da TPMC - International Management Solutions, uma empresa sediada na Zona Franca. A campanha praticamente não passou pelas ruas.
A testemunhar esta passagem estão dois vídeos gravados pelo candidato, um deles na baixa, na Praça do Povo e junto ao Palácio de São Lourenço, onde António Costa Amaral fala do projecto liberal para a Europa. Descomplicar a vida das pessoas, reduzindo impostos e burocracia é uma das promessas deixadas pelo madeirense, que se assume como o candidato em melhor posição se a Madeira quiser ter um da terra no parlamento europeu.
A Iniciativa Liberal quer aproximar as pessoas, aprofundando o mercado único, dando-lhes mais oportunidades e transformando a Europa no campeão da inovação a nível mundial. Costa Amaral acredita que é possível mais mercado único, mais União Europeia e aproximar melhor os europeus “se houver mais ligação entre Portugal e o resto da Europa, nas infraestruturas, na união bancária, no mercado de capitais e nos serviços.” Sobretudo, quer mais a liberdade de movimentos do conhecimento.
O candidato, que vem logo depois do cabeça-de-lista nacional, João Cotrim Figueiredo, e da candidata pelos Açores, Ana Martins, lembra que existe o programa Erasmos + que cobre desde as creches ao ensino adulto, incluindo o vocacional. Ainda está muito fragmentado. Quer criar um “verdadeiro mercado” a 27 para a educação, investigação e inovação.