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Eleições Europeias Madeira

Pouca solidariedade nacional não tirou força à campanha do PSD

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A Aliança Democrática estará  no boletim de voto das eleições de domingo mas,na Madeira,  coligação apenas terá dado o nome, porque, no terreno, na campanha que começou logo após as eleições regionais, o PSD-Madeira esteve sozinho. Nem a estrutura nacional do partido, ou os candidatos, participaram. Não foi por isso que a campanha de Rubina Leal foi menos intensa.

A candidata do PSD-M, que surge no 9.º lugar da lista liderada por Sebastião Bugalho - o jovem cabeça-de-lista não veio à Madeira -, uma posição de eleição muito difícil e que poderá deixar, pela primeira vez, os sociais-democratas madeirenses sem representação no Parlamento Europeu. Uma decisão da liderança nacional, de Luís Montenegro, que afectou profundamente as relações com o PSD-Madeira.

Rubina Leal, um dos políticos 'laranja' com mais currículo, não parece ter sido afectada pela posição na lista e promoveu uma campanha eleitoral intensa, mais do que seria de esperar de um partido que se empenhou muito para as eleições regionais de 26 de Maio. Esteve sempre no terreno com muita companhia, sobretudo de deputados ao parlamento regional que manifestaram uma solidariedade bem visível.

Privilegiou o contacto directo com os eleitores, procurando promover uma literacia europeia que permita compreender a importância de ter representação no Parlamento Europeu. Foi menos a instituições, como era norma nestas eleições, mas não deixou de abordar alguns temas que irão dominar o trabalho no PE.

Recebeu a 'pasta' do POSEI-Transportes de Cláudia Monteiro de Aguiar, a anterior eurodeputada do PSD-M que poderá ser um dos pontos importantes para compensar custos de insularidade e ultraperiferia.

Rubina Leal destacou o programa europeu de luta contra o cancro, os apoios específicos a universidades ultraperiféricas e a aplicação de programas comunitários de habitação.

Em todas as acções de campanha, sublinhou que "em política nada é impossível" e que a sua eleição, no domingo, é uma possibilidade. Para isso, tem apelado a uma maior participação dos eleitores. Contra isso tem o facto de estas serem as terceiras eleições deste ano e as quartas desde Setembro do ano passado.