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Marta Temido diz que o seu partido não faz alianças com quem trai valores europeus

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Foto Lusa

A cabeça de lista do PS às europeias garantiu hoje que o seu partido não faz alianças com quem trai os valores europeus, criticando a disponibilidade da AD e Partido Popular Europeu para se aliarem à extrema-direita.

"Ao contrário da AD e do Partido Popular Europeu, não alinhamos com a disponibilidade da direita para fazer alianças com a extrema-direita, traindo os valores europeus e fazendo um branqueamento, um aligeiramento, de tudo aquilo que representa a extrema-direita", referiu Marta Temido numa ação de campanha para as eleições europeias.

Marta Temido falava no Encontro Europa, hoje à noite em Aveiro, contando ainda com as participações do antigo ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, e do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.

Ao longo da sua intervenção, a antiga ministra da Saúde acusou a extrema-direita de ter como único objetivo a destruição, por dentro, do projeto europeu.

"Ao contrário da AD, do Partido Popular Europeu, não alinhamos com a senhora Meloni, de Itália, cuja ação política tem resultado numa redução de direitos laborais, no aumento da repressão policial, na redução do espaço de manifestação, na redução dos direitos das famílias LGBTQI e em medidas que dificultam o acesso das mulheres ao pleno uso dos seus direitos sexuais e reprodutivos", afirmou.

A um auditório cheio de militantes, Marta Temido recordou que a AD tem na sua composição o Partido Popular Monárquico, "um partido anti-europeu", que defendeu um referendo para a saída de Portugal da União Europeia.

"Uma vez mais, sabemos bem de que lado estamos: estamos do lado de um Portugal europeu e de uma Europa forte e solidária", acrescentou.

No encerramento do penúltimo dia de campanha, a cabeça de lista do PS apelou à mobilização e ao voto no dia 09.

"No próximo domingo vamos decidir que Europa queremos e quem governa a Europa: será uma decisão importante e que moldará os destinos da Europa e de Portugal para os próximos cinco anos. Estão em jogo duas visões distintas, entre uma Europa que nos inspira e uma Europa do medo, uma Europa de progresso e uma Europa de retrocesso", concluiu.