A questão da natalidade e outros assuntos
No DN de 1 de junho de 2024, Página 14, com letras em parangona em destaque: “Madeira perdeu 31 mil crianças em 32 anos”; sendo feito o estudo desde 1990, com 62.657 até ao ano de 2022, com 31.605 crianças.
As causas que levam a haver um saldo negativo, dos nascimentos de 31.052 bebés em 32 anos; são várias: as rendas das casas para habitação elevadas; os baixos valores pagos pelos salários, ordenados ou vencimentos; os contratos de trabalho precário, não dando garantia de estabilidade profissional; o custo de vida caro, que é incompatível com o numerário recebido do trabalho; as insolvências de muitas empresas, causando muito desemprego; as/os jovens classificadas/os, que abandonaram a ilha, para conseguirem melhores condições de vida, tendo os seus filhos nos os países, para onde emigraram.
Na página 15, do mesmo dia, em Protecção Civil, com o título: “Anormais, incompetentes e canalhas não têm lugar nesta terra”; estando no princípio da última coluna: “Inadmissíveis”; reação da secretária-geral do PS-Madeira, Sra. Marta Freitas”.
Tem razão a Sra. Marta Freitas em reagir dessa forma. Todavia é necessário saber em que estado, físico e psíquico, se encontrava o Sr. Secretário da Protecção Civil, para proferir essas palavras indignas de um Secretário.
Na página 30, com o título: “Os deuses devem estar loucos”; artigo da articulista Senhora
Dra. Guida Vieira.
É natural que o ser humano, quando se julga ser Deus, foi que perdeu o uso da razão, visto ser chamado para ser filho de Deus; mas, ponde em prática a doutrina de Jesus Cristo, que nos deixou a pequena oração do Pai Nosso.
Os teólogos católicos, dizem a oração do Pai Nosso tem 7 petições; enquanto que o famoso psiquiatra e pesquisador da mente, Augusto Cury, informa que a pequena oração do Pai Nosso, contém 16 ou 17 segredos; escrevendo o seguinte: “A oração do Pai Nosso toca-se nos extremos: é singela e complexa, calma e incendiária, inofensiva e desafiadora. Jamais palavras simples tiveram profundidade. Jamais um texto tão pequeno foi tão revolucionário.
No DN de 2 de junho, Página 26, em Análise, com o título: “Insultos à Inteligência”; do digníssimo e ilustre director, Dr. Ricardo Miguel Oliveira, estando em destaque no princípio da 3.ª coluna, o seguinte: “Recorrer à chantagem atenta contra a credibilidade dos Políticos”, estando a seguir ao parágrafo o seguinte: “Numa era em que é recomendada a melhor das humanidades na gestão da coisa pública, ver o secretário regional da Saúde rotular os opositores de “anormais, incompetentes e canalhas” e, desta forma, desconsiderar os que não lhe prestam vassalagem ou defendem convicções distintas das suas é, no mínimo intolerável”.
É indubitável a reação do Dr. Ricardo Miguel Oliveira, digno Diretor do DN, em relação às palavras, intoleráveis, proferidas pelo Sr. Secretário da Protecção Civil; porque, quando uma pessoa perde o uso da razão, só faz confusão!
José Fagundes