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Madeira

Caminho Real N.º 28 entre o Paul da Serra e o Pomar D. João aberto à população

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O Caminho Real N.º 28, entre o Paul da Serra e o Pomar D. João, está concluído e aberto à população a partir de hoje.

A secretária regional de Agricultura e Ambiente, Rafaela Fernandes, e o presidente do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, Manuel Filipe, visitaram hoje o novo caminho real, uma obra "ansiada pela população da Ponta do Sol e que vem agora garantir mais segurança à população, ao facilitar um melhor acesso de viaturas de vigilância e combate a incêndios bem como uma melhor gestão das áreas florestais", sublinhou a governantes.

A visita ao caminho real foi também acompanhada pela vice conselheira da Transição Ecológica, Luta Contra as Alterações Climáticas e Energia, do governo de Canárias, Julieta Schallenberg, que se encontra na Região.

Esta empreitada representou um investimento de um milhão de euros, sendo que dos 3.880 metros, 3.305 metros são em calçada.

Este caminho real, além de reforçar as questões de segurança da população, vem fomentar o turismo recreativo e de natureza, bem como a valorização do património histórico e cultural, a promoção e valorização de rotas centenárias.

Este projecto foi financiado a 100% pelo PRODERAM, através de uma candidatura efetuada ao abrigo da Submedida 8.3 – Apoio à prevenção da floresta contra incêndios florestais, catástrofes naturais e acontecimentos catastróficos.

Acções realizadas

Dada a importância crucial que a rede viária apresenta, na acessibilidade às zonas florestadas e/ou à floresta, na condução dos povoamentos, proporcionando uma maior eficiência das práticas silvícolas e no rápido acesso dos meios de combate aos locais, caso deflagre algum incêndio e tendo em conta que o caminho florestal existente, inserido em área florestal, de ligação entre o Paul da Serra e o Pomar D. João, possui um grande valor patrimonial e que se encontrava comprometido em termos de funcionalidade e acessibilidade, devido ao seu estado de degradação, o IFCN procedeu à sua recuperação e pavimentação.

A beneficiação do caminho efectuada ao longo de aproximadamente 4 km de extensão consistiu essencialmente na recuperação do pavimento original do caminho, intervindo em zonas onde existiam lombas e assentamentos bem como a substituição das zonas onde havia camadas de massame betão em substituição da pedra lascada. Foi igualmente dada especial atenção à drenagem das águas pluviais, por se tratar de uma zona que está sujeita a fortes precipitações, de modo a evitar enxurradas, como aconteceram em 2003, colocando em causa as habitações do Sítio do Pomar D. João. Assim foram construídos aquedutos em linhas de água e de diversas caleiras com grelhas metálicas, para recolher ao longo do seu percurso as águas das bermas do caminho.

Foram também executados trabalhos ao nível da criação de condições para a fruição dos espaços, nomeadamente: a criação de 2 pequenas zonas de lazer e um miradouro, permitindo que as pessoas ao desfrutar da natureza, o façam em zonas específicas e minimize também desta forma o risco de incêndio; e também trabalhos de colocação de sinalética informativa e indicativa.