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Governo Regional Madeira

Mobilidade e manter a 'galinha' dos ovos a salvo

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António Eduardo de Freitas Jesus. Nasceu a 18 de Abril de 1969. Tem 55 anos. É gestor, economista e entrou pela primeira vez para secretário regional do Turismo, Economia e Cultura em 2015 quando Miguel Albuquerque se estreou como presidente do Governo. Agora volta a ter a mesmas pastas porque herda a Economia que Rui Barreto detinha.

Eduardo passou a ser um secretário indispensável e com desempenho muito elevado fruto da política, da promoção e diversificação de mercados que garantiram boas taxas de turismo. Pelo menos para já estará no núcleo duro a menos tenha a curto prazo outro desafio político que o faça ponderar a continuidade no executivo, especulam fontes do PSD-M. Enquanto esse tempo não chega, tem de governar as suas pastas. 

E o que se espera deste secretário? A Eduardo é depositado esperança de que mantenha a mesma dinâmica no sector mas também consiga viabilizar agora com um governo da mesma cor do seu partido uma revisão do subsídio social de mobilidade que alguns anos a esta parte é reclamada e ajude a colocar termo aos constrangimentos que os madeirenses têm tido e paguem apenas 86 euros e 65 euros pelas suas viagens.

Com crescimentos “notáveis” como já apelidou no motor da economia, a evolução nas dormidas na hotelaria têm sido extraordinariamente positivas e simultaneamente os proveitos totais cresceram face ao valor que era praticado anteriormente na Região. A si também de se deve esse mérito. 

Um acréscimo de quase 14% tendo ultrapassado as 10,9 milhões de dormidas num só ano, o que perfaz pela primeira vez que nos cofres tenham entrado 652 milhões de euros para este sector. Mas o ‘boom’ de turistas tem causado pressão nos pontos turísticos e há quem diga que a Região deve privilegiar a qualidade dos tipos de turismo evitando-se o turismo de tendas.

No domínio da Cultura existem berbicachos por resolver onde dele perceber se manterá Natércia Xavier como directora regional depois de ter sido apoiante de Manuel António Correia. Há ainda promessas engavetadas como é o caso do Museu dos Clássicos.

Em resumo: basicamente deve manter indicadores de sucesso no sector do Turismo e fazer com que o Ambiente dê respostas céleres e concretas decorrentes do aumento da procura na gestão do território. Ser voz activa na necessária revisão do modelo de subsídio de mobilidade aérea; Continuar o trabalho de promoção do destino consolidando mercados promissores; Intensificar a dinamização cultural por toda Região para que continue a ser atractiva e valiosa tanto para turistas como para residentes; Apostar nas indústrias criativas; Apostar na diversificação da economia e modernização do comércio.