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Cotrim de Figueiredo elogia Ricardo Arroja para a AICEP

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FOTO MIGUEL PEREIRA DA SILVA/LUSA

Cotrim de Figueiredo elogiou hoje a competência do novo presidente da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo, Ricardo Arroja, e lembrou que foi candidato pela IL nas eleições europeias de 2019.

No final de uma visita ao Instituto Politécnico de Viseu, no nono dia de campanha oficial para as eleições europeias de 09 de junho, João Cotrim de Figueiredo referiu que esta mudança na AICEP "faz parte daquelas que já aconteceram no passado" e que o Governo tem legitimidade de fazer.

"Acontece que, neste caso, a pessoa que é nomeada para a AICEP foi já candidato liberal em eleições europeias anteriores", recordou.

Nas eleições europeias de 2019, Ricardo Arroja foi, como independente, o cabeça de lista da IL obtendo 0,88% (29.120 votos).

Sublinhando "só poder dizer bem da competência" de Ricardo Arroja, o primeiro da lista da IL não se quis alongar em mais comentários por entender tratar-se de uma matéria de política nacional.

"Não vou comentar até porque alguém já fez a estatística do que é que mudou da última vez que houve mudança de cor do governo? Parece-me que ninguém pode atirar pedras uns aos outros", concluiu.

O Governo escolheu o docente e consultor Ricardo Arroja como o novo presidente da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo, após ter dissolvido a sua administração.

"Para o novo presidente da AICEP será nomeado Ricardo Arroja, até agora docente convidado na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, licenciado em gestão pela Universidade do Porto e Doutorado em Ciências da Administração pela Universidade do Minho", indicou na segunda-feira, em comunicado, o Ministério da Economia.

Ricardo Arroja, que desempenhou cargos de administração e fiscalização de empresas, conta ainda com experiência como consultor em temas como finanças empresariais e banca.

Por outro lado, foi consultor em organizações internacionais como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).