Moedas vaticina que AD vai ganhar com "uma grande, grande diferença"
O mandatário nacional da AD às europeias, Carlos Moedas, vaticinou hoje que a coligação vai vencer as eleições com "uma grande, grande diferença", considerando que Sebastião Bugalho é o candidato que melhor concilia "a razão e o coração".
Num encontro com jovens inserido na campanha da AD (coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM), o cabeça de lista Sebastião Bugalho voltou a defender que o voto no PS será um voto na instabilidade, na incerteza e no medo.
"Aqueles que puserem a cruzinha na AD sabem no que estão a votar (...) E também sabem, pelo contrário, infelizmente aquilo que um voto no PS pode significar. Até agora, o voto no PS é um voto no medo, num partido que usa os extremismos como bengala ou para governar com eles ou para impedir quem governa ao lado deles", acusou.
A última iniciativa do oitavo dia de campanha foi uma conversa informal, num espaço à beira rio em Lisboa, com a presença de jovens, e que contou com os líderes da JSD e da JP, a mandatária para a juventude e a eurodeputada Lídia Pereira, a única recandidata nesta lista da AD, além do cabeça de lista e do mandatário nacional.
Entre muitos elogios a Sebastião Bugalho, foi Carlos Moedas quem elevou a fasquia para o próximo domingo.
"As provas estão dadas, vai ser absolutamente espetacular. Vamos ganhar e vamos ganhar com uma grande, grande diferença, porque aquilo que foi a qualidade desta campanha merece essa grande diferença. As pessoas lá em casa vão votar com o coração e com a razão", vaticinou, considerando que é o cabeça de lista da AD quem melhor concilia essas duas vertentes.
"Não queremos colocar o Sebastião na lua, mas queremos colocar o Sebastião em primeiro em Bruxelas", concordou o líder da JSD, Alexandre Poço, dizendo que tal significaria "que a AD venceu as eleições".
O também deputado disse acreditar que o antigo comentador televisivo conseguirá "garantir que a AD vence nos jovens" como nas legislativas de março, mas não só: "Acredito que o Sebastião será o candidato da avó, da mãe, do pai e do neto, de todas as gerações", afirmou.
Na resposta ao desafio, Bugalho manifestou confiança a vitória.
"É mesmo possível aquilo que o Carlos Moedas disse, é mesmo possível que não me mandem para a lua, como o PS preferiria, mas que me mandem para Bruxelas, é mesmo o que sinto que vai acontecer", referiu.
Antes, Carlos Moedas confessou sentir "uma certa inveja" e saudades de quando era o mais novo da sala, mas encontrou semelhanças entre as críticas que lhe fazem e as que dirigem ao cabeça de lista da AD.
"Quando me lancei a falar em ter uma fábrica de unicórnios em Lisboa, os cínicos, os resignados, os velhos de coração é que disseram que não era possível os unicórnios virem para Portugal, vieram 12 para Lisboa em dois anos. Eu sinto-me tão jovem como vocês aqui", disse.
A mandatária para a juventude, a deputada do PSD Ana Gabriela Cabilhas, lamentou que muitos falem, de forma crítica, da idade do cabeça de lista da AD, 28 anos.
"Esta crítica ao Sebastião Bugalho denuncia a incapacidade que o PS tem na sua renovação, incapacidade de atrair novas pessoas, novas personalidades, são repetidos os mesmos protagonistas, as mesmas ideias, enquanto a AD consegue renovar-se e rejuvenescer", defendeu.
Também o líder da Juventude Popular, Francisco Camacho, disse não estar preocupado com a idade de Sebastião Bugalho, considerando que tem sido "o único adulto na sala" em vários momentos desta campanha.
A eurodeputada Lídia Pereira, presidente da juventude do Partido Popular Europeu (YEPP), deixou igualmente um apelo ao voto da sua geração no próximo domingo na AD.
"Se todos os jovens europeus votassem nestas eleições, tínhamos capacidade para eleger quase metade do Parlamento Europeu, nos jovens portugueses temos força para eleger mais ou menos nove dos 21 eurodeputados", referiu.