Madeira desistiu do computador ‘Magalhães’ há 14 anos
Consulte aqui os destaques da edição de 3 de Junho de 2010, neste ‘Canal Memória’
Foi em 2010 que o Governo Regional decidiu não continuar com o programa ‘e-escolinhas’, que fornecia o computador Magalhães aos jovens estudantes. Na edição de 3 de Junho, o DIÁRIO avançava a desistência madeirenses deste programa.
No ano lectivo anterior, o programa tinha sido financiado “pelas contrapartidas das operadoras concessionárias da rede 3G”. No entanto, nesse ano lectivo, o custo deste programa deveria ser suportado pelo Governo Regional. O “número de máquinas que teriam de ser adquiridas, não só para o corrente ano, como também para o próximo ano lectivo, dada a proximidade deste, implicaria um investimento de 1,2 milhões de euros, o que não foi orçamentalmente previsto e seria mesmo incomportável para o orçamento regional”, assumia Francisco Fernandes, na época o secretário regional de Educação e Cultura.
Dirigido ao 1.º ciclo do ensino básico, o computador Magalhães foi especialmente concebido a pensar nas crianças mais pequenas. Possuía memória de 1GB e disco rígido de 30 GB. A partir desse momento, na Região, passava a estar apenas disponível em circuito comercial.
O computador acabaria por ‘cair no esquecimento’, até porque era pouco utilizado em sala de aula e, quando o era, não tinha grande contextualização. Eram poucos os materiais e recursos adaptados a este software.