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Balanço de vítimas mortais de bombardeamento atribuído a Israel na Síria sobe para 16

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O Observatório Sírio dos Direitos Humanos disse hoje que 16 membros de grupos pró iranianos morreram na sequência de um ataque israelita contra uma fábrica perto de Alepo, norte da Síria, no domingo à noite.

Os ataques noturnos visaram uma fábrica onde estão instalados grupos pró iranianos, "provocando fortes explosões", segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), organização com sede em Londres.

"Dezasseis pessoas, entre sírios e estrangeiros, foram mortas", acrescentou a organização não-governamental britânica que dispõe de uma vasta rede de fontes na Síria, sem especificar se as vítimas eram combatentes.

A ONG tinha indicado inicialmente um balanço provisório de 12 mortos.

Desde o início da guerra civil síria, em 2011, Israel efetuou centenas de ataques contra o Exército do regime de Bashar al-Assad e contra os grupos pró-iranianos que apoiam Damasco.

O Ministério da Defesa sírio anunciou em comunicado que "depois da meia-noite (...), o inimigo israelita lançou um ataque aéreo (...) visando certas posições perto de Alepo".

O OSDH acrescentou que a zona de Hayyan, atingida pelo bombardeamento, era "controlada por grupos pró iranianos compostos por sírios e estrangeiros".

Os ataques israelitas intensificaram-se desde o início da guerra, a 07 de outubro, entre Israel e o movimento islâmico palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

As autoridades israelitas raramente comentam estes ataques contra território sírio.

No passado dia 01 de abril, um ataque atribuído a Israel teve como alvo o consulado iraniano em Damasco, matando vários altos funcionários iranianos.

Teerão retaliou a 13 de abril com um ataque sem precedentes contra Israel.

Após a resposta iraniana, a intensidade dos ataques israelitas na Síria diminuiu, antes de aumentar novamente em maio, de acordo com o OSDH.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos contabilizou 44 ataques atribuídos a Israel contra a Síria, a maioria dos quais ataques aéreos, desde janeiro.