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Madeira

Albuquerque enaltece “humildade democrática” do CDS, IL, PAN e do Chega

Presidente do Governo critica “atitude de total irresponsabilidade do PS e do JPP

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Miguel Albuquerque prefere não comentar a alegada instabilidade no seio do Chega Madeira, factor que poderá ser relevante ou mesmo decisivo para ‘desbloquear’ o impasse sobre a aprovação ou não do Programa de Governo a ser apresentado na próxima semana.

“O mais importante é não comentar, como nunca comentei a situação interna dos outros partidos”, começou por justificar.

Optou antes por registar a disponibilidade da maioria dos partidos com assento Parlamentar para conversar com o PSD/Governo Regional.

“O Chega, ao contrário do Partido Socialista e do JPP, que tiveram a atitude total irresponsabilidade, os tais que falavam tanto do diálogo, que as maiorias absolutas eram nefastas, que era uma desgraça às maiorias, quando o resultado eleitoral faz ou transforma o quadro político da região numa necessidade de diálogo, são os primeiros a recusar o diálogo, ou não quiseram se sentar com o Partido vencedor para discutir um conjunto de propostas de interesse público. Portanto, aí eu tenho que sublinhar que quer o CDS, quer a IL, quer o PAN, quer o Chega, tiveram uma atitude de responsabilidade democrática e de humildade democrática para sentarem à mesa das negociações e conversarem relativamente a um programa que é de interesse público”, destacou.

Em declarações à margem de visita ao Campo de Golfe da Ponta do Pargo, Albuquerque reitera confiança para os dias decisivos que se aproximam.

“Nós estamos neste momento concentrados na resolução deste problema. E o problema é simples, como eu já disse, é necessário entender qual é a vontade da população da Madeira do Porto Santo, e não tem nenhuma dúvida, só quem não anda na rua ou quem está isolado, é que ainda não percebeu que as pessoas querem ver a sua vida resolvida, querem um programa de governo, querem um orçamento, porque sabem, e bem, porque têm a sabedoria popular, que o pior que pode acontecer é nós ficarmos numa situação política de impasse, que tem consequências”, insiste.